Bom dia, meninas! Sejam bem-vindas à parte dois da nossa collab sobre um tema que desperta muitas dúvidas (e, às vezes, uns pesares): o impacto da bebidinha nos nossos objetivos fitness. Se você chegou aqui agora, corre lá no texto da Mariana Alencar, onde ela explicou com maestria os efeitos do álcool na dieta. Hoje, vamos focar em como aquele drink inocente pode interferir diretamente nos seus treinos e nos resultados que você tanto almeja.
Aproveite descontos exclusivos em cursos, mentorias, eventos, festas e muito mais assinando o Clube 40EMAIS agora! Além disso, ganhe descontos em lojas, restaurantes e serviços selecionados. Não perca tempo, junte-se ao nosso clube!
Mas já aviso: este texto não é para demonizar o álcool. Ele é para te dar informações reais e práticas, porque ninguém merece viver refém de restrições extremas, mas também não dá para fingir que o álcool não afeta nosso desempenho.
|
|
Primeiro, Álcool e hipertrofia
Quando falamos em hipertrofia, ou aquele projeto “corpo bonito” que inclui músculos definidos e pouca gordura, o álcool pode ser um vilãozinho. Para começar, ele interfere diretamente na síntese de proteínas, que é o processo pelo qual o músculo se repara e cresce depois de um treino pesado. Você faz o esforço, levanta peso, sai com aquela sensação de “treino feito”, e aí vem o álcool e atrapalha tudo. É como estudar para uma prova e deixar a cola cair no chão na hora H.
Além disso, o álcool pode reduzir os níveis de testosterona (sim, nós mulheres também temos testosterona, e ela é essencial para o ganho muscular). E se isso não bastasse, ele aumenta o cortisol, o famoso hormônio do estresse, que promove a quebra muscular. Ou seja, ele desativa o time titular e chama os reservas para desfazer o seu progresso.
Álcool e desempenho nos treinos: a ressaca não mente
Ah, a ressaca… Aquela prova viva de que o álcool não é nosso maior aliado. Sabe quando você chega na academia no dia seguinte de uma noitada e parece que sua energia ficou no último shot de tequila? Pois é. O álcool desidrata e esgota os estoques de glicogênio, que é o combustível dos seus músculos. Resultado? Menos força, menos resistência, menos tudo.
Além disso, ele pode prejudicar sua coordenação motora e sua capacidade de concentração. E sejamos sinceras: fazer agachamento livre já exige foco e equilíbrio por si só. Agora imagina com o sistema nervoso tentando se recuperar de um porre. Não é só feio, é perigoso.
E os abs? Calorias vazias e acúmulo de gordura
Meninas, vocês sabiam que o álcool tem 7 calorias por grama? Isso é quase tanto quanto a gordura, mas sem nenhuma vitamina ou mineral para se salvar. E o pior: enquanto o corpo está ocupado metabolizando o álcool, ele literalmente pausa a queima de gordura. Ou seja, aquele drink está sabotando sua meta de secar a barriga.
Outro ponto importante: a chance de você fazer escolhas alimentares ruins depois de beber é altíssima. Quem nunca atacou uma pizza ou um hambúrguer às 3h da manhã que atire a primeira fatia de queijo cheddar. O problema é que essas calorias “extras” não são tão extras assim; elas vão direto para o estoque, geralmente na forma de gordura.
Sono ruim, recuperação pior
Dormir bem é fundamental para a recuperação muscular e o equilíbrio hormonal. Mas o álcool, apesar de te fazer apagar como se tivesse um botão de “off”, na verdade prejudica a qualidade do sono. Ele reduz o tempo de sono profundo e aumenta a chance de você acordar várias vezes durante a noite (alguém disse sede ou idas ao banheiro?).
Sem um sono adequado, seus músculos não se recuperam direito, seu humor fica péssimo, e a motivação para treinar vai embora. E sem consistência nos treinos, os resultados não aparecem. É um ciclo vicioso que o álcool pode disparar.
Mas então, nunca mais posso beber?
Calma, calma. Ninguém aqui está pedindo que você abandone a sua tacinha de vinho ou o seu chope gelado de vez. A ideia é encontrar um equilíbrio. Se o seu objetivo é melhorar sua forma física ou ganhar massa muscular, o consumo ocasional e moderado de álcool não vai destruir todo o seu progresso, desde que ele não vire rotina.
Aqui vão algumas dicas práticas para quem quer manter o equilíbrio:
- Moderação é a chave: Limite-se a 1-2 doses de álcool em ocasiões especiais.
- Hidrate-se bem: Beba água antes, durante e depois do consumo de álcool.
- Evite beber logo após treinos intensos: Esse é o momento em que seu corpo precisa de nutrientes, e não de álcool.
- Planeje-se: Se você sabe que vai beber, ajuste sua alimentação e os treinos ao longo da semana para minimizar os impactos.
Uma dose de realidade
Agora, um último lembrete: se você bebe todo final de semana e espera um corpo trincado, é mais fácil acreditar no próximo golpe fitness da internet. O álcool não precisa ser abolido, mas ele também não deve ser tratado como um nutriente essencial. O segredo está no meio-termo, ou, como eu gosto de dizer, entre a salada e o happy hour.
E aí, meninas, deu para entender como o álcool pode influenciar nos resultados do treino? A ideia aqui não é te fazer sentir culpada, mas te dar ferramentas para tomar decisões conscientes. Se ficou alguma dúvida, deixe nos comentários que eu terei o maior prazer em responder.
Ah, e não esquece de curtir esse texto, viu? Isso ajuda muito quem escreve aqui para você! Até a próxima, e bons treinos!
MAIS NESSA COLUNA
Leia Também
|