#1 Playlist: 528hz / Dinasty Music – Dr. David R. Hawkins, em seu livro “Power vs. Force”, propôs uma escala logarítmica de níveis de consciência que vai de 1 a 1000. Cada nível é associado a um estado emocional e uma visão de vida correspondente. O nível 500 é identificado com o estado de Amor. Este não é o amor condicional e dependente, mas sim um amor universal, incondicional e permanente. Viver neste nível de consciência está associado a um estado de paz interior e felicidade duradoura. Estudos sugerem que emoções positivas e estados elevados de consciência podem ter efeitos benéficos na saúde física e mental. Então, dê play quando precisar irradiar amor – “quem puder ser amor, que seja”. spotify
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#2 Álbum: Zodíaco / Xamã (2020) – o terceiro álbum de estúdio do rapper brasileiro, já conhecido por sua habilidade lírica e por incorporar uma vasta gama de influências musicais em seu trabalho, Xamã entrega um projeto ambicioso e conceitual que explora a astrologia e os signos do zodíaco como temas centrais. As doze primeiras faixas de “Zodíaco” são dedicadas a um signo astrológico, explorando traços de personalidade, mitos e características associadas a cada signo. Xamã utiliza a astrologia como uma metáfora para aprofundar temas pessoais e universais, como amor, identidade, luta e crescimento. A 13ª faixa chamada “De Novo – Remix” é um extra do álbum, onde o dueto com Agnes Nunes mostra a cadência de um amor que se encerra. Neste trabalho desafiador na construção, Xamã nos mostra sua delicadeza em notar cada personalidade feminina e a coragem de se apaixonar por todas elas.
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#3 Perfil: Julio Secchin – como ele mesmo define, tem uma “voz mole, quase preguiçosa”, que soube aliar a uma brasilidade de ritmos. Mistura muito bem misturado diversas influências musicais e artísticas. Tá tudo lá: as energias criativas da MPB, tem goles de funk carioca, pitadas dos ritmos indie e pop, sob um manto de elementos eletrônicos. Tem uma carreira iniciada em 2019, quando venceu seus medos pessoais e passou a produzir seus próprios projetos musicais. Destaque para a faixa MEUS BOLETOS, É SÓ CHAMAR e COROTE DE PÊSSEGO – prepare-se para muita letra sobre cotidiano de bailes e histórias de quem dá a volta por cima; seus trabalhos são carregados de deboche e palavrões, sempre dentro da “licença poética”.
#4 Álbum: Paulo Miklos Ao Vivo (2024) – A voz titânica de Miklos, dedicada ao amor por cantar, brilha em cada faixa, proporcionando uma experiência auditiva que é ao mesmo tempo nostálgica e revitalizante. A combinação de um repertório diversificado, produção de alta qualidade e a paixão evidente de Miklos pelo ato de cantar resultam em um álbum que é tanto uma retrospectiva quanto uma celebração de sua carreira. O álbum é uma celebração da habilidade vocal de Paulo Miklos, que continua a encantar o público com sua voz distintiva e poderosa; sua entrega vocal é intensa e carregada de emoção.
#5 Álbum: Original Brasil / Lamparina (2023) – esse projeto é uma expressão da identidade musical da banda, que busca resgatar as tradições sonoras do país e reinterpretá-las de uma maneira única e contemporânea. O álbum apresenta uma variedade de estilos, desde o samba e o baião até o rock e o hip-hop, tudo entrelaçado com letras que refletem as realidades e os sonhos do povo brasileiro. O grupo nasceu em 2017 na cidade de BH, onde foram fundidas duas bandas universitárias, formando o novo nome “Lamparina e a Primavera”. Em 2021, a banda viralizou com o single “Não Me Entrego Pros Caretas”, que ultrapassou um milhão de reproduções no Spotify. O sucesso contínuo levou o grupo a simplificar o nome, reduzindo-o para apenas “Lamparina”. Nos anos seguintes, a banda participou do Lollapalooza (2022) e teve a música “Pochete” selecionada como tema na novela “Cara e Coragem” (TV Globo).
#6 Álbum: Ecdise / Chameleo (2021) – me chegou recentemente, mas na força de furacão criativo e mostra parcerias musicais em sintonia impecável e inclui colaborações com outros artistas como Alice Caymmi, Johny Hooker, Pablo Vittar e Carol Biazin. Trata-se do segundo álbum de estúdio do artista curitibano, que explora suas influências de rock, pop, pop latino, funk, referências regionais e MPB. O título do álbum se inspira no processo de mudança apresentado pelos répteis, especificamente na troca de pele: “Porque eu sou isso, camaleão / Eu troco de pele, eu mudo de cor, eu me adapto / A cada ecdise, uma nova versão / Regenerada, brilhante, mais forte, com ou sem pelo”. Metaforicamente explora essa transformação como uma representação de crescimento e superação. O álbum é uma jornada musical que reflete as diversas facetas do artista.
#7 Playlist: Prá Ninar Isabella (e os pais também) – o foco é Isabella (minha sobrinha-neta nascida em dez.2023) e para isso, quero também apoiar a mãe (Luiza) e o pai (Daniel) que atravessam a jornada de cuidados contínuos de uma recém nascida. Reuni então, canções de ninar que eles podem cantarolar para ela, pois reconhecem a juventude que viveram através de cada melodia. Tem Charlie Brown Jr, Nirvana, Guns N’Roses, Legião Urbana, Metallica, Skank, O Rappa, Linkin Park, Cold Play, Bob Marley, entre tantos outros artistas que o casal poderá reconhecer entre as melodias simples e infantis. Imaginei assim, construir momentos que os “papais de primeira viagem” rememorem suas experiências e jornadas de vida até chegarem ali, na posição de responsáveis por este tesouro de amor e bem querer (e linda prá dedéu). Se você também tem crianças pequenas em casa, dê play nessa lista de músicas quando quiser ter aquele momento de conexão de gerações através da simplicidade das canções de ninar; e bom soninho para todos nós.
#8 Álbum: D’Improvviso / Rosalia de Souza (2009) – esse álbum verte a pura e eterna bossa nova, ao mesmo tempo conjuga algo novo e refrescante. Com sua voz suave e emotiva, ela guia os ouvintes através de um passeio musical nostálgico e inovador. Destaque para a faixa D’Improvisso – uma música com letra e arranjos italianos e um toque brasileiro; na faixa “Samba Longe” perceberá um rico acompanhamento de metais de sopro; e a minha preferida “Bossa 50”, que me parece uma homenagem ao estilo brasileiro mais conhecido no mundo. As colaborações com músicos talentosos resultam em uma obra coesa e sofisticada. Essa é um álbum que eu queria ter tocado para meu irmão Marco (in memoriam).
Vida longa ao som bom (em um bom som).
Até a próxima sexta-feira.
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