Essa música de Gilberto Gil explora a música como uma forma de expressão espiritual, artística e de conexão entre as pessoas. Comigo não foi diferente e aprendi ao som de Gil, que quando deixamos a sonoridade invadir todos nossos átomos, flutuamos sob uma sensação que mistura empoderamento e leveza de pensamentos. Gil utiliza o termo FUNK como uma simbologia de “chacoalhar o esqueleto”, sob todos os gêneros de música dançantes. Uma obra prima poética e social, além de um brinde sonoro para refletir o movimento do corpo em som.
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“Funk-se quem puder, é imperativo dançar”. Essas palavras de Gilberto Gil nos lembram que a dança é uma expressão natural, um convite ao corpo e à alma. Quando dançamos, deixamos de lado as amarras do cotidiano para nos lançarmos ao ritmo, sentindo o impulso de “jogar as nádegas na degustação do ritmo”, permitindo que cada célula do corpo se mova ao som da música. Esse ato é uma forma de nos reconectarmos com o essencial, de sentir a “música em todos os átomos”.
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No ato de dançar, a alma encontra espaço para se manifestar, e o corpo, para liberar tensões. Como diz Gil, “é aconselhável suar” — um pequeno gesto que “ajuda a manter a plástica” e alivia o peso da rotina. O movimento é tanto físico quanto emocional; cada passo libera um pouco do que acumulamos e abre caminho para a leveza. E não há melhor forma de completar esse processo do que com “um riso cálido, nada mais clássico, para desopilar o fígado”.
A dança nos leva a um universo maior, uma “república da música” onde todos têm um lugar. Nessa república, somos “físicos, místicos, bárbaros e pacíficos”, todos com a missão de soltar as amarras e deixar o ritmo conduzir. A dança chama pessoas de todos os tipos — “índios e caras-pálidas, nossos exércitos, políticos, poder eclesiástico e o comitê do carnaval” — e une todas essas diferenças em um mesmo movimento de celebração.
“É hora de salvar a pélvis”, diz Gil, e esse ato de soltar o corpo e “agitá-la como o Elvis” se torna um gesto de libertação. Dançar é deixar fluir, é um ato de resistência e liberdade, uma homenagem à própria existência. Que seja então ao som do rock, do samba ou do funk; o importante é que, quando a “barca virar”, “não entre em pânico”. Como diz Gil, apenas “jogue-se rápido” e “nade de volta à mãe África”, à essência, ao que nos faz vibrar.
“Sambe e roque-role o máximo” enquanto ainda há música, enquanto há vida. Permita-se viver cada ritmo e cada momento como se fossem únicos, pois são. Na dança, encontramos um remédio que nos acalma e fortalece, que devolve ao corpo a leveza e ao coração a alegria de ser e estar.
Gilberto Gil criou uma conexão profunda com quem ouve sua música, incentivando a dança como uma prática de autocuidado e celebração da vida. #QuemDançaSeusMalesEspanta
Vida longa ao som bom (em um bom som).
Até a próxima.
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