Música no Nível Celular – fenômeno chamado de arrastamento


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O som é uma força poderosa que pode ser usada para nos dar saúde, paz e harmonia.

No texto de hoje, trago alguns pontos de ordem fisiológica, de como a música influência alterações em nosso corpo e mente. Com base no livro Som – saúde – magnetismo e força (1985), comentarei alguns dos trechos mais intrigantes. Isso porque ao ler tais pontos, fui transportado para momentos vividos, principalmente, em pistas de música eletrônica. Segundo cientistas, somos “arrastados” e seguimos em movimento com mínimo esforço, se ficarmos expostos a sonoridades sincronizadoras e fortes (o perfeito caso do mundo do eletrônico).  

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Arrastamento ou encadeamento

Há mais de 300 anos, o cientista holandês Christian Huygens notou pela primeira vez que dois relógios de pêndulo colocados lado a lado, tendem a oscilar juntos, em ritmo combinado. Para o cientista, se estabelece uma espécie de simpatia entre os dois relógios, como se quisessem marcar o mesmo tempo juntos. Huygens observou, o que os cientistas chamam hoje de ARRASTAMENTO ou ENCADEAMENTO.

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O arrastamento ocorre entre duas ou mais realidades vibratórias, quando entram no mesmo passo ou fase. É um fenômeno universal. Assim, sempre que dois ou mais osciladores, no mesmo campo, vibram “aproximadamente no mesmo tempo”, tendem a alterar seus pulsos para que possam vibrar “exatamente no mesmo tempo”.

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“Os organismos unicelulares mais simples oscilam em diversas frequências, seja em nível celular, subcelular ou atômico.” – diz George Leonard no seu livro The Silent Pulse. “Filmes microscópicos desses organismos revelam claramente sua pulsação rítmica e incessante. Em um organismo complexo como o corpo humano, são inúmeras as frequências de oscilação e a interação dessas frequências.”

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George Leonard, em seu outro livro The Incredible Machine, relata um momento eletrizante desses filmes, quando observa duas células musculares do coração ao microscópio. Em princípio, diz ele, cada célula pulsava com ritmo próprio. Então, aproximaram-se uma da outra. Um pouco antes de se tocarem houve uma alteração momentânea no ritmo e, então, as duas começaram a pulsar juntas em perfeita sincronização. O arrastamento fora captado em filme.

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Relax em nível celular 

Como nosso organismo é feito de conjuntos complexos de osciladores, somos também sujeitos ao arrastamento em relação ao mundo exterior. Quando nosso corpo recebe vibrações do exterior que tem pulso quase semelhante a alguma parte do nosso organismo, é provável que haja um arrastamento. Quando a frequência do estímulo externo é suficientemente forte e duradoura, o organismo pode entrar em arrastamento ou encadear-se com o pulso da fonte externa e perder seu ritmo natural.

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Para maioria das pessoas, o ruído provoca não só stress como também desconforto, não só desarmonia, mas também doença. Por outro lado, verificamos que sons adequadamente selecionados podem criar um arrastamento ou encadeamento, que, na verdade, leva as pessoas ao equilíbrio e harmonia psicológicos. 

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Música para relax

Quando ouvimos uma música que nos agrada dizemos que a música nos acalma. É muito provável que, nesse caso, a música escolhida e o prazer sejam resultados do nosso hábito. Tendemos a gostar daquilo que conhecemos. Podemos expressar prazer fazendo associações de imagens com a música, as lembranças que ela nos traz ou acompanhando a linha melódica.

A maior parte das músicas não são compostas conscientemente para provocar relaxamento ou para curar. Assim sendo, não é de admirar que o efeito dessas músicas não seja relaxante ou curativo. Isto não quer dizer que essas músicas não sejam boas. Mas esse fato sugere, que seria bom usarmos a música adequada para obtermos as respostas desejadas.

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Sabemos por experiência, que um ritmo imposto do exterior – como o da maioria das músicas, de Bach ao rock – raramente é tão relaxante quanto um ritmo escolhido internamente pelo próprio sistema nervoso do indivíduo.

Quando partes do corpo estão em ressonância, o corpo não precisa ser forçado a trabalhar, mas parece agir sem esforço, como se estivesse perfeitamente afinado.

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O encadeamento do ritmo do corpo é responsável por grande parte dos seus efeitos positivos sobre um leque tão amplo de pessoas. A respiração se acalma, o ritmo cardíaco torna-se mais regular e a atividade mental decresce, entrando em ritmos alfa – O relaxamento ocorre tanto em nível fisiológico quanto psicológico. O corpo, até onde podemos verificar, parece adquirir aptidão para expressar sua própria natureza e harmonia interna”.

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O DJ e seu processo de “arrastamento da pista”

O poder da música eletrônica é nosso maior exemplo de arrastamento de multidões inteiras. A batida marcante e contínua presente nesses encontros, tem o poder de sintonizar nossa porção celular aos poucos, até tomar total conta de nossos movimentos. 

Notemos que chegando a uma balada, você passa por um processo de indução sonora. Inicialmente você pode nem notar, mas com certeza está sendo envolvido por essa marcação, esse ritmo continuado. O som alto, se bem regulado no grave, inicia a sintonização em geral no ritmo cardíaco, passando para outros órgãos do corpo, finalizando na menor parte do organismo (as células).

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Após algum tempo de exposição massiva a este cenário (a pista), seu ritmo começará ser liderado pela sonoridade imposta pelo DJ. Tendo um mestre condutor, passamos agora para novos estágios sensoriais, podendo culminar na inércia do movimento, quando deixamos de emitir esforço para mover o corpo em ritmo de dança. Um êxtase para o cérebro e o corpo. 

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Tente imaginar todos os presentes sendo regidos pelas mesmas sensações, cada qual na sua intensidade, mas são as mesmas vibrações. Isso seria uma das prováveis explicações da sensação coletiva chamada de VIBE, tão mencionada por participantes desses eventos musicais. Algo que parte do cenário coletivo para ressonância no individual. Uma fonte de energia criada por nós mesmo e para nós seres humanos. 

*Texto criado a partir de capítulo do livro Som – Saúde – Magnetismo e Força, Steven Halpern, Ph.D. (1985)

Vida longa ao som bom (em um bom som). 

Até a próxima.

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Leollo Lanzone

Leollo Lanzone é o alter ego de Mauro Galasso, que é de verdade, mas não cabia numa persona só. Tem olhar objetivo e sensível, tem o hábito de montar playlists, adora dançar eletrônico, sabe cozinhar, falar de amizade e tem opinião sobre quase tuuudo.

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1 Comentário

  1. Alessandro Santos6 de setembro de 2024

    Que maravilha ! Essa matéria prova mais uma vez que temos que tomar cuidado com o que escutamos. A Música Cura ! Parabéns pela matéria que é de suma importância.

    Responder

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