Data: domingo, 1 de setembro de 2024 – 20:49
Segundo registros, nasci às 02:55h de um sábado – então, a alma de baladeiro já estava justificada desde ali. Essa seria minha sina para renascimentos à frente.
No meu renascimento número 51, estava na pista da High escutando O Impiedoso (Renato Cecin), nos relembrando como se faz Som Bom e se ajusta isso em bom som (nos seus mínimos requintes sensoriais). Ele bota para rodar aquela Locomotiva Sonora que eu nunca vi igual por onde já passei/dancei – ele é o Rei do Salão, seja o salão que for. Minha adoração por ele vem de tempos, mas ontem assisti a uma performance musical impactante e rica no sabor para o corpo. Para alguns, um som brutal, daqueles que ultrapassam níveis de grave, mas de tão puros em ajustes, o corpo recebe energia vibracional refinada e envolvente. Uma delícia de curtir solto nesse som.
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O tema da noite era Rewind (rebobinar), e ao redor percebi a amizade em sua forma provada pelo tempo e pelas tantas trocas de experiências que a vida nos presenteia. Um dos tantos momentos que temos solidificado pela régua do tempo, que nessa noite foi escrito com uma trilha que rememorava cerca de uma década de clássicos musicais – é meus amigos, já temos um belo passado para brindar.
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Sim, meu novo renascimento foi um verdadeiro babado, sem confusão, sem tiroteio, apenas celebração. Momentos recheados com uma musicalidade profissional e garantida através deste line-up de DJs, que serve de prova de como se constrói uma excelente vibe de pista, beat após beat.
Quando cheguei à High, Rick Braile nos recebeu com educação sonora e gentilezas musicais, como todo DJ que abre uma pista deveria fazer. Tirou nossa timidez beat por beat e garantiu que estivéssemos com o esqueleto soltinho para o que viria à frente.
Morais criou um croqui musical de um passado quase que distante – hits que ele mesmo cunhou, aliado a pérolas aprovadas pelas pistas. Depois, cortou e costurou um babado sonoro, que fez a pista ovacioná-lo pelo resultado dessa modelagem que se adequa ao corpo de um jeito, que “nem precisa usar calcinha”. Morais, que sua harmonia desbunde muitas mais pistas desse mundo, tão carente de liberdade para o corpo.
Cecin foi o terceiro nesse comando de pista e fez o que fez, como citei acima. Depois, Allan Natal assumiu um novo astral para a pista. Algo mais performático e majestoso em expressão, repleto de novas cores e todo trabalhado em beats robustos, mas sem nunca titubear na força que unifica em coro e palmas. Algo lindo de presenciar, a pista junta nesse flow musical.
Mas o sábado (31), que começou prá mim bem cedo, terminou no domingo após 13 mil passos acumulados até as 04:00h da madruga. Apesar de saber que ainda viriam nesse cardápio sonoro, O Soberano (Paulo Pacheco) e ainda O Eletrizante (Vlad), assumi que estava satisfeitíssimo por meu aniversário nessa pista. Mentalizei a gratidão pelas alegrias do dia e dessa noite, despedi de amigos e segui em direção ao meu descanso do corpo e ao sono necessário.
#FicaLokaMasNaoFicaBurra
Vida longa ao som bom (em um bom som).
Até a próxima.
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