O futebol feminino está a poucos dias de viver seu momento mais importante. Depois do sucesso, inclusive comercial, da Copa do Mundo de 2019, na França, o futebol feminino volta suas atenções para a Oceania. A partir do dia 20, Austrália e Nova Zelândia recebem o Mundial, devidamente turbinado pela Fifa.
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A partir deste ano, o torneio terá 32 seleções, assim como foi no masculino até ano passado – em 2026, o número subirá para absurdas 48 nações. A audiência global esperada pela Fifa é de 2 bilhões de torcedores. Ao todo, serão distribuídos US$ 152 milhões (R$ 733 milhões) entre prêmios e verba de preparação para as seleções.
E o Brasil, onde se encaixa nesse universo? Temos um futebol que oscila entre a excelência de trabalhos como Corinthians, Santos e Ferroviária e a formação quase protocolar de times, apenas por conta das exigências de CBF e Conmebol. Boa parte de nossas convocadas jogam no exterior, o que confere à equipe de Pia Sunhadge o caráter global de grandes times.
Será a despedida de Marta da seleção, encerrando a busca pela primeira estrela. Mesmo sem ser a maior protagonista, tem o respeito e admiração das companheiras.
Difícil saber se será suficiente para trazer a primeira estrela para a camisa mais vencedora no masculino. Terá adversárias de peso no caminho, como França (já na primeira fase), Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha… A rota começa no dia 24, contra o Panamá.
Uma coisa merece destaque, mas fora das quatro linhas: ao microfone. Nomes como Renata Silveira, Natália Lara, Isabelly Morais e Ana Thaís Matos (Globo/Sportv) e Fernanda Gentil (Cazé TV) emprestarão suas vozes e seu talento para trazer aos torcedores brasileiros um evento especial. O mundo delas, e a Copa há de ser nossa.
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