Pelo SIM à música ao vivo nos bares de Santos

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música ao vivo

Buenossss.

Como hoje estou sem inspiração alguma para escrever (sim, os artistas às vezes não têm inspiração alguma, rá), vou reproduzir um texto que escrevi um pouco antes do início dessa pandemia louca, mas que serve para os dias atuais, com a música ao vivo retornando aos bares e afins. Fala sobre uma questão que aflige a todos nós que trabalhamos na área do entretenimento. 

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À época, eu tocava em um bar/restaurante no bairro da Pompeia, em Santos, e o dono do estabelecimento, meu querido irmão Manoel Lopes Gaia, sofria tremendas pressões de vizinhos por conta da música. Detalhe: a música era das 14 às 17 horas. Pois é. Estávamos iniciando um movimento, mas aí veio a pandemia e deu no que deu.

Voi là:

‘‘Quantas e quantas canções antológicas da nossa música popular foram escritas em mesas de bar.

O bar é um território livre, onde toda a gente se vê, toda a gente conversa, toda a gente ri, toda a gente chora, toda a gente canta, toda a gente vive a vida.

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Pelo menos, era.

O(a)s profissionais de música daqui da cidade de Santos têm nesses espaços, os bares, um dos lugares mais importantes para desenvolver os seus trabalhos, muitos dependem diretamente desses locais para sobreviver. Mas, além do(a)s músico(a)s, muitas pessoas, muitas famílias, o(a)s proprietário(a)s dos estabelecimentos, o(a)s garçon(a)s, o(a)s copas, o(a)s profissionais de cozinha, entre tanto(a)s outro(a)s.

Acontece que estão, aos poucos, ACABANDO COM A MÚSICA AO VIVO NOS BARES DE SANTOS. Uma minoria, diga-se de passagem, quer porque quer que os bares não tenham mais música ao vivo, até mesmo no PERÍODO DA TARDE. Como pode uma cidade que se diz turística não permitir que esse importante setor consiga funcionar livremente? Não somos arruaceiros! Somos profissionais e queremos trabalhar! E estão nos impedindo!

Neste momento crucial, precisamos da participação de todo(a)s, empresários, artistas, funcionários, clientes, toda a população santista, para mudarmos esse cenário sombrio que está se formando no horizonte de nossa amada cidade,  para acabar com o direito sagrado das pessoas de serem felizes.

Vamos?

#digasimamusicanosbaresdesantos’’

Como diria o espetacular mestre Ariano Suassuna: ‘Não sei, só sei que foi assim’.

E como diria um velho camarada meu: ‘Inté de repente’. Besos a todes.

 
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Compositor, cantor, violonista e contrabaixista, Luiz Cláudio de Santos nasceu em Santos/SP. Está na estrada há mais de 40 anos, trazendo mais de 200 composições próprias na bagagem. Pisou no palco pela primeira vez aos nove anos de idade e aos quatorze compôs sua primeira canção. Fez parte de diversas bandas, como “Copos & Bocas”, “Cooperativa Afrodyzziaka”, “Jornal do Brasil”, entre outras, se apresentando em bares, SESCs, clubes, TVs e rádios de Santos e região, da capital e outros estados. Participou da gravação de um compacto simples da banda “Jornal do Brasil” em 1986. No final da década de 90, fez temporadas no Japão e Espanha, retornando ao Brasil em 2000. Lançou seu primeiro disco solo em 2012, idealizado por ele e com a maioria das composições de sua autoria. Seu disco “Luiz Cláudio de Santos” é uma mostra de anos e anos do ofício de compor. Suas letras falam das mazelas, algumas alegrias, algumas histórias de um brasileiro e seu Brasil, que vive numa cidade de praia-porto, cantadas nos mais diversos ritmos, brasileiros ou não, afoxé, funk, rock, samba e até tango. Para saber mais, conhecer e ouvir Luiz Claudio, acesse: https://www.facebook.com/luizclaudio.desantos http://www.youtube.com/user/luizclaudiodesantos?feature=watch

3 Comentários

  1. Selma9 de outubro de 2021

    Pois é Luiz Cláudio, Santos é uma cidade turística, mas, metade dos santistas não querem, a maioria vem morar aqui pela qualidade de vida, (a deles no caso) e se esquecem que os moradores que não são aposentados, funcionários públicos que dependem de trabalho para viver e justamente o turismo contribui e muito para gerar empregos, é a tal da hipocrisia.

    Responder
  2. Rosali Toledo10 de outubro de 2021

    Vamos retomar a ideia de fazer um movimento, para que os músicos possam se apresentar nos bares e restaurantes de nossa cidade.

    Responder
  3. Marcia11 de outubro de 2021

    Um povo que não dá valor à sua cultura e aos seus artistas é um povo condenado à insignificância, à submissão e à morte. Já dizia o mestre ” todo artista tem de ir onde o povo está, se foi assim, assim será!” Todo apoio à arte e à cultura.

    Responder

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