Transformações na MPB


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A Música Popular Brasileira (MPB) passou por uma série de transformações desde suas origens até os dias atuais, refletindo as mudanças culturais, sociais e políticas do Brasil. Desde a sua formação, a MPB tem sido uma plataforma vibrante e diversificada, reunindo uma variedade de estilos e influências que se reinventam a cada década. Cada período histórico trouxe novas experimentações e misturas que enriqueceram o gênero, ampliando seus horizontes musicais e culturais.

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As décadas de 1950 e 1960 são frequentemente referidas como a Era de Ouro da MPB, marcadas pela emergência de movimentos inovadores como a Bossa Nova e o Tropicalismo. Os anos 1970 viram uma diversificação ainda maior, com a música de protesto ganhando destaque durante a ditadura militar e novos estilos como o samba-rock e o samba-funk emergindo. Nos anos 1980, a MPB passou por uma modernização significativa, incorporando influências internacionais e novos talentos que trouxeram frescor ao gênero. Com a chegada dos anos 2000, a Nova MPB surgiu, caracterizada por uma fusão ainda mais ampla de gêneros e temas contemporâneos, facilitada pela revolução digital e a independência artística promovida pela internet.

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Anos 50-60: A Era de Ouro

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– Bossa Nova: Surgida no final dos anos 50, a Bossa Nova trouxe uma revolução ao cenário musical brasileiro. João Gilberto, com seu estilo de tocar violão, e Tom Jobim, com suas composições sofisticadas, foram os pioneiros deste movimento. Canções como “Garota de Ipanema” e “Chega de Saudade” tornaram-se clássicos, misturando samba com jazz e criando um som suave e inovador.

– Tropicalismo: Nos anos 60, o Tropicalismo, liderado por Caetano Veloso e Gilberto Gil, foi um movimento que desafiou as normas culturais e musicais da época. Com influências do rock psicodélico, da música concreta e do cinema novo, o tropicalismo buscava a integração das raízes brasileiras com elementos internacionais. Canções como “Alegria, Alegria” e “Panis et Circenses” são marcos dessa fase.

Anos 70: Diversificação e Engajamento

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– Música de Protesto: Durante a ditadura militar, a música tornou-se um veículo de resistência e protesto. Chico Buarque, com suas letras sofisticadas e metáforas, e Geraldo Vandré, com hinos como “Pra Não Dizer que Não Falei das Flores”, destacaram-se nessa fase. Suas canções abordavam temas como censura, opressão e a luta pela liberdade.

– Diversificação de Estilos: A MPB dos anos 70 foi marcada pela diversidade. Artistas como Gilberto Gil e Jorge Ben introduziram o samba-rock e o samba-funk, enquanto Milton Nascimento e o Clube da Esquina criaram uma fusão única de música regional, jazz e rock. Essa diversidade trouxe uma riqueza sonora e uma expansão das fronteiras do gênero.

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Anos 80: Modernização e Popularização

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– Influências Internacionais: Nos anos 80, a MPB passou por uma modernização significativa. A influência do pop rock e da música eletrônica tornou-se evidente em artistas como Marina Lima, Lulu Santos e Paralamas do Sucesso. Suas músicas incorporavam sintetizadores, guitarras elétricas e batidas mais dançantes, refletindo as tendências internacionais da época.

– Emergência de Novos Artistas: Esta década viu o surgimento de novos talentos que trouxeram frescor à MPB. Legião Urbana, liderada por Renato Russo, tornou-se um ícone com canções como “Tempo Perdido” e “Pais e Filhos”. Cazuza, com sua postura rebelde e poética, também se destacou, abordando temas como amor, política e questões sociais.

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Nova MPB: Anos 2000 em diante

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– Fusão de Gêneros: A Nova MPB é caracterizada pela mistura de vários gêneros musicais, resultando em uma sonoridade rica e diversificada. Artistas como Marisa Monte, com seu estilo que mistura pop, samba e bossa nova, e Céu, que incorpora elementos de reggae, dub e música eletrônica, exemplificam essa tendência. Marcelo Jeneci e sua habilidade em combinar folk, pop e MPB tradicional também se destacam.

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– Independência e Internet: A revolução digital permitiu que muitos artistas da Nova MPB ganhassem destaque de maneira independente, sem depender das grandes gravadoras. Nomes como Anavitória, Tiago Iorc e Mallu Magalhães utilizaram plataformas de streaming e redes sociais para divulgar suas músicas, alcançando um público vasto e diversificado.

– Temas Contemporâneos: A Nova MPB aborda uma ampla gama de temas contemporâneos. Liniker e os Caramelows, por exemplo, trazem questões de identidade de gênero e raça para o centro das suas músicas. O Terno, com suas letras introspectivas e sonoridade retrô, aborda desde relacionamentos até reflexões existenciais. Outro destaque é o grupo BaianaSystem, que mistura música eletrônica, reggae e axé para falar sobre questões sociais e políticas.

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A evolução da MPB reflete as mudanças sociais, políticas e culturais do Brasil ao longo das décadas. Cada fase trouxe inovações e contribuiu para a rica tapeçaria musical do país, criando uma tradição que continua a se reinventar e a influenciar novas gerações de músicos e ouvintes. Em toda essa diversidade e riqueza de estilos, está o real valor brazuka, pois prova a capacidade de adaptação e criatividade da música brasileira.

#MPBfazBem

Vida longa ao som bom (em um bom som). 

Até a próxima sexta-feira.

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Leollo Lanzone

Leollo Lanzone é o alter ego de Mauro Galasso, que é de verdade, mas não cabia numa persona só. Tem olhar objetivo e sensível, tem o hábito de montar playlists, adora dançar eletrônico, sabe cozinhar, falar de amizade e tem opinião sobre quase tuuudo.

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