E se eu tivesse dito não

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e se

Não sei você, mas eu não tenho o hábito de me questionar “e se eu tivesse feito de outro jeito, e se eu tivesse dito não ao invés de sim, e se eu tivesse escolhido outra profissão”. Não tenho o hábito porque sei que esse “e se” é um jogo sujo da minha mente tentando me boicotar e também porque sei que ele não me levará a lugar algum, a não ser a um tempo que já nem existe mais: o passado.

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Eu prefiro jogar meu foco no presente e, claro, porque disso não conseguimos escapar, no futuro. A hora de se questionar é antes de tomar a decisão e não depois dela tomada e do leite derramado no tapete. 

Pode ser que se você tivesse ido por outro caminho as coisas estivessem melhores, ou não. Você nunca saberá isso e ponto – aprenda a dormir com esse barulho. 

Fato é que aquele você do passado, que escolheu uma jornada em detrimento de outra também já não existe mais. Ficou lá atrás, mudou. A decisão tomada por aquele você considerou os recursos disponíveis naquele momento. Não é justo trazer essa angústia pro você de agora.

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Muitas vezes nos arrependemos ou questionamos decisões tomadas, porque, ao decidir, fazemos apenas considerando os aspectos positivos daquela escolha. É a nossa vontade de ser feliz, de acertar quem escolhe. É a emoção. Isso se chama ‘ilusão de foco’ e nos leva para um lugar lindo… que só existe na nossa cabeça.

Na busca do relacionamento perfeito, do emprego dos sonhos, do melhor país para se viver e da casa sempre arrumada e cheirosa, nós tendemos a olhar só para o que nos move. O fato é que todos estes caminhos incríveis têm percalços e eles precisam ser considerados na decisão, para que não nos frustremos e nos afoguemos nas águas profundas do “e se”. 

A regra do jogo é clara: cada escolha uma renúncia, e sempre será assim. Para minimizar frustrações (porque evitá-las, penso eu, é impossível) e não nos rendermos à ilusão do foco, o que devemos é ampliar o foco na hora de nos entregarmos a uma experiência, seja ela qual for. E entenda, nem tudo está sob nosso controle, uma coisa ou outra vai escapar, ainda que a decisão tenha sido muito bem pensada. E tá tudo bem!

Não deixe ser um peso uma possibilidade que nem existe mais. Ao invés disso, busque a beleza e a leveza daquele caminho escolhido. Sempre, sempre haverá. E se o ‘tal e se’ der às caras, mude o foco e se questione “e se eu deixar que a impermanência da vida me mostre que, no fim das contas, eu fiz a escolha certa?”.

Porque, afinal, a escolha feita é sempre a escolha certa. Porque a outra já nem existe mais!

 
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Diego Brigido

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Jornalista e bacharel em turismo, com especialização em marketing estratégico e gestão de turismo e hospitalidade, com dezoito anos de experiência na Baixada Santista É editor-chefe da Revista Nove e do Guia Comer & Beber e colunista de Turismo e Gastronomia da Revista Mais Santos. Aquariano e inquieto, se aventura nas crônicas e poemas e está às vésperas dos 40.

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