O Maio Roxo é o mês de conscientização sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais, as chamadas DIIs, que são doenças crônicas de caráter autoimune, que podem acometer todo o trato gastrointestinal. Os tipos de DIIs são a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa.
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O diagnóstico pode ser demorado e muitas vezes difícil, a doença se manifesta da infância as idades mais avançadas, porém com uma prevalência em adultos jovens. Os sintomas podem aparecer de forma exacerbada ou amena, podendo ocorrer: diarreia (com muco e sangue), dor abdominal, anemias, perda de peso involuntária, febre baixa e fadiga (cansaço), em graus variados.
A doença pode levar a quadros de manifestações extra intestinais, em vários órgãos: pele, articulações, olhos e ossos. O diagnóstico é realizado pelo médico, através de exames de sangue e imagem.
O intestino é um órgão vital e está relacionado a muitos processos que vão além da digestão, substâncias importantes são produzidas pelo nosso intestino, como a serotonina, hormônios, células de defesa, possui cerca de 500 milhões de neurônios e possui seu próprio sistema nervoso.
Quando o intestino está inflamado, ocorre uma alteração no tecido interno, o que leva a uma produção de toxinas entre outras substâncias, que prejudicam o tecido intestinal, desenvolvendo algumas doenças como a DII.
Em relação a alimentação, os estudos demonstram que o consumo de alimentos ultraprocessados, como os industrializados, açúcar em excesso, gordura saturada (origem animal) e sal, são considerados gatilhos ambientais para o aparecimento da doença, assim como os fatores emocionais
Sem dúvidas um dos fatores mais discutidos para o intestino saudável é uma alimentação “limpa”, ou seja, livre de produtos com corantes, conservantes e aditivos químicos.
O paciente no curso da doença pode desenvolver intolerância a alguns grupos de alimentos, como os lácteos, entre outros, o que leva a uma exclusão e ao “medo de se alimentar”. A doença pode ter os sintomas acima citados com períodos de melhora o que muitas vezes dificulta o diagnóstico e leva a exclusão de alimentos de forma desnecessária.
Pacientes com DII, tem que ter em mente que cuidar da alimentação é uma premissa para conviver com a doença, assim como buscar o tratamento adequado.
O dia alimentar deve ser variado, com um bom consumo de frutas e sucos, legumes cozidos e cereais. Em relação às proteínas, preferencialmente aves, peixes e ovos são uma boa opção, preparados com pouca gordura e sal. As fibras são fonte de energia para o intestino, mas devem ser orientadas por um nutricionista, dependendo da fase da doença em que o paciente se encontra.
Pacientes com Doença Inflamatória Intestinal se beneficiam muito quando tratados por uma equipe multidisciplinar, formada por médicos gastroenterologistas, reumatologistas e nutricionistas especializados nesta área, assim como psicólogos.
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Excelente matéria sobre as DII! Parabéns!