Você se considera uma pessoa que quer sempre ajudar os outros?

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ajudar os outrosNo texto da semana passada, escrevi sobre o Triângulo Dramático e acho importante dedicar este tempo para escrever sobre a posição de salvador(a) que muitas vezes nos colocamos quando queremos “ajudar” pessoas.

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Segundo Bert Hellinger (criador das Constelações Familiares), existem 5 Ordens da Ajuda. Aqui vou focar nas três primeiras que são:

  • Dar apenas o que se tem e somente esperar e tomar o que se necessita.
  • Ajudar apenas quem se permite ser ajudado.
  • O ajudante se coloca como adulto perante um adulto que procura ajuda. 

Quando uma pessoa se coloca na posição de salvadora, ela se desdobra para se doar para pessoas da família, do trabalho, dos relacionamentos afetivos e/ou amigos, muitas vezes sem ter condições físicas e emocionais para isso e sem ser requisitada. 

Fica numa posição de super-herói ou super-heroína na família e acaba não tendo vida própria, nem relacionamentos afetivos com vínculos saudáveis, pois está sempre salvando os outros e não dedica tempo e cuidado com si próprio(a). Isso provoca desgaste, desordem e desequilíbrio nos relacionamentos, principalmente familiares, pois são violadas as Leis Sistêmicas  da Hierarquia e do Equilíbrio de Troca entre o Dar e Tomar.

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Quando um(a) filho(a) adulto(a) sente a necessidade de ter cuidados excessivos com seus pais que estão bem de saúde, ele(a) sente que precisa devolver para os pais o que recebeu deles (amor, carinho, atenção, alimento, educação, etc ). Isto não é saudável para esta família, pois um filho não precisa equilibrar isso desta maneira, pois a vida que foi recebida dos pais é algo único e impagável. A maneira saudável é ter filhos e passar adiante este amor e/ou ter um propósito para realizar coisas boas para si e para a sociedade. 

Muito importante tomar do outro apenas o que se necessita, pois se tomar além disso, ficará numa posição infantil querendo receber algo que não foi recebido na infância, sente a necessidade de preencher o vazio afetivo da criança interior.

Quando uma pessoa quer “ajudar” outra pessoa que não quer e não se permite ser ajudada também fica na posição de salvadora, pois está se colocando na posição de superior a essa pessoa. É como se ela dissesse: “Você não é capaz de resolver isso sozinha, e, por isso, vou fazer por você”. Isso também é uma violação da Leis Sistêmicas que mencionei acima.

Quando queremos ajudar alguém de maneira saudável é essencial ficarmos na posição de adulto(a) e não na posição infantil, para ajudar essa pessoa que está com sua criança interior fragilizada e ferida. Muito importante tratar essa pessoa como adulta e não como uma criança.

Diante de tudo que acabou de ler, você se considera uma pessoa salvadora quando analisa seus comportamentos na família, no trabalho, nos relacionamentos afetivos e com seus amigos?

Se respondeu sim, nunca é tarde para ressignificar e começar a mudar esses comportamentos viciosos e repetitivos. 

Faça como eu e esteja à disposição para ajudar, sempre que sua ajuda for solicitada!

Até a próxima semana!! 

 
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Elis Borsoi

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Terapeuta Sistêmica, Consteladora Sistêmica Familiar com bonecos, Treinadora de Pessoas, Palestrante, Coach e Master Coach em Programação Neurolinguística. Especialista em atendimentos online. Autora do livro: INNER DEV®️ - Como Desbugar sua Mente (Ed. Albatroz, 2019). Apaixonada pela natureza, disseminadora de hábitos saudáveis e com responsabilidade ambiental.

1 Comentário

  1. […] infantil, em que apenas recebe para preencher o vazio interior criado na infância. Falei sobre as Ordens da Ajuda de Bert Hellinger no texto da semana […]

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