Paul Di’Anno vem em fevereiro a Santos. O ex-vocalista do Iron Maiden ainda tenta recuperar-se de problemas de saúde, como a cirurgia que fez no joelho no ano passado. Na primeira apresentação no Brasil, ocorrida no final de janeiro, em Fortaleza, a coisa não andou bem. Foram apenas quatro músicas inteiras, derrapagens no som, atrasos etc. Também o baterista que o acompanha, Henrique Pucci, passou mal e o show foi interrompido. metal
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No show seguinte, em Recife, no sábado (dia 28), os fãs puderam assistir a uma apresentação mais completa, sem os atropelos da capital cearense. A turnê de Paul conta com 31 shows somente no País, e praticamente de Norte a Sul. Nos sites especializados e redes sociais, houve críticas ao tamanho da turnê, principalmente num país de dimensões continentais. Paul se locomove em cadeira de rodas, e seus shows seria um esforço ampliado para pagar as contas do tratamento de saúde ao qual ainda está submetido.
A própria vinda ao Brasil, quase no final de janeiro foi marcada por contratempos e correria para liberar sua viagem da Croácia, onde passou por processo cirúrgico, até São Paulo, seguindo para Fortaleza.
Já comprei o ingresso para o dia 26 de fevereiro, em Santos. Minha expectativa é vê-lo fazer o que mais gosta: cantar o bom e velho heavy metal. Estou animado para o show santista, e torço para que coloque sua verve roqueira sobre o palco. Paul é assistido por uma equipe de fisioterapeuta e enfermeira, além de um assistente bilíngue, o que lhe garante segurança nas exibições.
Sem entrar no mérito se ele poderia ou não fazer uma turnê tão longa, ou mesmo se deveria fazer a turnê, o fato é que ele está por aqui para apresentar músicas enquanto trabalhou com os caras do Maiden – participou dos álbuns Killers (1981) e Iron Maiden (1980). Pesaram na decisão, a meu ver, dois fatores: a própria ansiedade do vocalista, já que há oito anos ele não subia nos palcos mais constantemente – já o havia feito em Zagreb (Croácia), no ano passado -, e a necessidade de conseguir dinheiro para custear o restante de seu tratamento.
Que tudo dê certo nesta empreitada que o lendário vocalista optou por fazer. Estarei lá para dar essa força ao cara, que do alto dos seus 65 anos ainda encontra forças para manter o rock vivo. E ele mesmo, enquanto se retroalimenta da energia dos palcos e da empatia dos fãs. Bora, Paul!
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