Quarenta, quaresma – sem confete!

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quaresma

Todos os anos, a essa altura, eu já estou em contagem regressiva e com quase tudo encaminhado para a celebração. E sempre foram grandes celebrações. Todos os anos, antes deste. Todos os anos, este não. 

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Nasci num sábado de carnaval e dos tantos carnavais vividos, guardo muitas das lembranças mais divertidas e intensas da minha vida. Nasci no carnaval e sempre gozei o carnaval com o direito que só quem nasceu no meio do alalaô pode gozar. 

Na adolescência e no início da maioridade, um dos pedidos dos pulinhos das sete ondas do réveillon era ter dinheiro para as duas matinês e cinco noites no clube, que viriam dois meses depois. Sempre tinha, os pais e a vó davam jeito – e quando não davam, eu dava. 

Nem todo ano meu aniversário cai no meio do carnaval, já que a festa da carne muda conforme a festa dos ovos, a Páscoa. Mas isso não me tira o direito do eterno folião. Também já aproveitei muita balada de carnaval de graça na capital, porque aniversariantes do mês não pagam para entrar – usei deste direito tanto quanto foi possível. Dá licença, eu nasci arlequim. 

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E se tem uma coisa, a meu ver, que combina com essa festa profana (de origem religiosa) é o verão. Eu não saberia lidar com um carnaval no meio do inverno, muito menos um aniversário. 

Poucas vezes na vida eu fui viajar no carnaval, porque, bem, aniversário é pra reunir todo mundo, virar a noite, depois de ter virado o dia. Além do mais, meus aniversários costumam durar alguns dias. Como o carnaval. Mas sem a quarta de cinzas! E sem a quaresma na sequência. 

Este ano vai ser diferente. Mas, conto mais pra frente! Vai que…

No ano passado, fui uma das poucas pessoas que pode celebrar o aniversário com aglomeração, piscina, samba e verão. E logo veio a eterna quaresma. Esta quaresma interminável que insiste em se estender justo no ano em que eu quarento. 

É a quarentena do quarentão!

Então, pela primeira vez, desde que as marchinhas me deram as boas-vindas, na tarde de 14 de fevereiro de 1981, não tem carnaval, não tem praia e não tem festa pro arlequim aqui. E tudo bem, porque 2021 fica me devendo uma semana de festa ainda. E se não for este ano, no próximo eu faço 40 de novo. Com carnaval, confete, verão e mais de mil palhaços no salão.

 
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Diego Brigido

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Jornalista e bacharel em turismo, com especialização em marketing estratégico e gestão de turismo e hospitalidade, com dezoito anos de experiência na Baixada Santista É editor-chefe da Revista Nove e do Guia Comer & Beber e colunista de Turismo e Gastronomia da Revista Mais Santos. Aquariano e inquieto, se aventura nas crônicas e poemas e está às vésperas dos 40.

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