Li outro dia o nome de uma música de rock “Pecado” (Ira! o nome da banda, não por acaso) fui ouvi-la e fiquei com essa ideia martelando na minha cabeça.
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De formação católica ficava muito difícil para mim entender de uma maneira relaxada o que parecia uma apologia do pecado.
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Por mais que o pecado introjetado na nossa cultura e educação com herança judaico-cristão seja uma coisa perigosa, feia e malvista, convenhamos!! Existem pecados e pecados!!!!
Até que, obra do destino, caiu em minhas mãos um texto, de Santo Agostinho. Em que ele diz textualmente que o pecado é o excesso do bom…então não é pecado na acepção da palavra que aprendemos no catecismo que nos leva ao inferno ou na melhor das hipóteses ao purgatório.
Se, como diz Santo Agostinho, filósofo e padre, tem coisa boa no pecado, isso o coloca no mesmo pé de igualdade de tudo na vida, onde o excesso pode ser prejudicial, e nada construtivo.
IRA, GULA, INVEJA, AVAREZA, LUXURIA, PREGUIÇA E VAIDADE, os pecados capitais são na verdade impulsos humanos, forças benéficas e construtivas que todos nós temos e devemos utilizá-las sim, mas a nosso favor. Basta que para isso as administremos com carinho por nós mesmos, avaliando-nos e a nossa necessidade daquilo que os pecados nos oferecem.
Estou querendo dizer com isso que os pecados capitais não existem, mas que eles apenas estão intimamente relacionados com emoções, atitudes e intenções.
O pecado dessa maneira fica muito mais ligado ao mau uso das emoções quer por falta de educação ou mesmo por problemas emocionais., tanto pela falta como pelo excesso.
Cada pecado capital não alimenta o ego ou a doença sozinha, assim como a saúde está ligada ao equilíbrio com que vivemos essas necessidades vitais que em excesso ou em carência se constituem no pecado e fica cada vez mais claro que o pior pecado é aquele em que se comete contra si mesmo.
Esse ponto de equilíbrio não existe sem que aprendamos e suportemos as frustrações e tenhamos coragem de encararmos o desejo como uma necessidade vital e não um luxo.
É importante ter em mente que a gula, assim como orgulho (vaidade ou soberba), a avareza, a luxúria, a ira, a inveja e a preguiça são processos naturais do ser humano e não tem como livrar-se deles.
Sendo, por isso, a denominação “instinto” mais adequada do que “pecado”. Nessa série de textos vou desvendar ou pelo menos refletir sobre cada um desses pecados e depois também espero ouvir a opinião dos queridos leitores.
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