Orgulho ou soberba é mais um dos sete pecados capitais na tradição cristã.
Considerado pela igreja o mais grave dos pecados, pois é visto como a raiz de outros comportamentos pecaminosos.
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Segundo Santo Agostinho: A soberba não é grandeza, é inchaço, o que parece grande, mas na verdade é uma doença.
Orgulho é o sentimento exagerado de autovalorização, arrogância ou desprezo pelos outros, levando a pessoa a acreditar que é superior aos outros e pode se considerar quase um Deus.
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Não podemos esquecer que foi a soberba que fez o anjo decaído Lúcifer, que desejava ser igual a Deus. A soberba é considerada perigosa porque afasta a pessoa da humildade e da consciência de sua verdadeira condição como ser humano limitado.
Além de seu significado religioso, o orgulho também pode ter conotações positivas em outros contextos, como o orgulho em alcançar algo através do trabalho árduo. No entanto, o pecado da soberba é o orgulho que se torna excessivo e prejudicial, causando divisão, conflito e distanciamento de valores éticos e espirituais.
O orgulho, especialmente quando se manifesta como soberba, pode ter efeitos profundos tanto na vida quanto no corpo de uma pessoa. Esses efeitos podem ser psicológicos, emocionais, sociais e até mesmo físicos.
A excessiva arrogância traz a dificuldade de aceitar tanto críticas como ajuda, prejudicando imensamente as relações interpessoais, dificultando relacionamentos saudáveis onde o equilíbrio está na troca e quem se acha superior ou imaculado não admite reconhecer que precisa do outro, então a solidão se instala.
No ambiente profissional isso se exacerba pois por se sentir superior e subestimar os outros, além de não colaborar com o grupo, também prejudica a produtividade, impedindo também seu próprio crescimento pessoal.
A pessoa, soberba, vaidosa, orgulhosa vive sob tensão, pois está em constante estado de defesa, esse estado pode gerar estresse crônico, que pode manifestar-se fisicamente como dores de cabeça, problemas digestivos, insônia, e todas as condições relacionadas ao estresse.
Doenças psicossomáticas como hipertensão, diabetes, distúrbios da ansiedade e problemas posturais e musculares, pois o orgulho pode se manifestar fisicamente em uma postura rígida, ombros tensos, e um andar exageradamente confiante, o que pode resultar em problemas musculares e posturais a longo prazo.
Mas o mais grave na minha percepção são as consequências sociais e emocionais, como a baixa empatia impede que a capacidade de uma pessoa de se colocar no lugar do outro e pode levar a atitudes insensíveis e ao desrespeito pelos sentimentos alheios com consequências desastrosas sociais e emocionais.
Paradoxalmente, o orgulho pode ser uma máscara para a insegurança profunda. A pessoa orgulhosa pode, na verdade, estar escondendo medo de falhar ou de ser vista como fraca ficando menos resiliente para lidar com frustrações e fracassos.
Quando as expectativas elevadas não são atendidas, o orgulho pode gerar sentimentos intensos de raiva, ressentimento ou inveja, prejudicando ainda mais o bem-estar emocional e as relações com os outros.
Em resumo, o orgulho pode ter consequências amplas e negativas na vida de uma pessoa, impactando desde a saúde mental e física até os relacionamentos e o desenvolvimento pessoal.
A chave para mitigar esses efeitos são cultivar a humildade, o autoconhecimento e a empatia, reconhecendo as próprias limitações e a importância dos outros.
Grande abraço 😊
Marcia Atik
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