Não foi apenas o avanço tecnológico que marcou o início desse milênio. Geração alpha
As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor, amizade, cumplicidade,
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Os babies boomers, por exemplo, são os nascidos entre 1945 e 1964, fomos nos acostumando lentamente com as mudanças.
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Em seguida veio a geração x, que compreende o período de 1965 a 1984, em que o computador apareceu e ainda estávamos no período de ensaio e erro.
Já a geração y que é composta por indivíduos que nasceram entre 1985 e 1999, já começaram a ser amis rápidos nos desejos e realizações pois o celular e seus inúmeros aplicativos, chegou para ajudar ou atrapalhar?
Por fim, temos a geração z com os nascidos a partir de 2000, que estão aí tentando se encontrar no meio de tantas possibilidades e a geração Alpha, nascidos pós 2010.
Geração alpha é onde quero me deter nessa reflexão, é o nome dado aos nascidos a partir de 2010 e às crianças que ainda vão nascer até 2025. Portanto, é a geração atual, totalmente digital.
O principal desafio da geração atual é encontrar um equilíbrio entre a conectividade virtual e o contato real, fora das telas.
Para as famílias, isso mostra a importância do tempo junto aos filhos para gerar um vínculo afetivo e desenvolver as habilidades emocionais das crianças.
O grande psicanalista Hélio Pelegrino já dizia que “viver saudavelmente é desiludir-se”
Aí eu penso e isso que trago para a reflexão. E as emoções? Onde ficarão?
Será que essa geração que terá o mundo na palma das mãos saberá se frustrar, se desiludir, se comunicar afetivamente?
O isolamento natural que o avanço tecnológico está trazendo, se traduz também no medo da frustração e desilusão.
Outro dia li uma matéria que dizia que a maioria dos adultos jovens hoje preferem a companhia de um pet do que de um ser humanos, como assim?
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual a individualidade, alegria, respeito e prazer de estar juntos.
Falar o óbvio é dizer que os relacionamentos mudaram muito, isso todos nós sabemos.
Mas o que não se fala muito é que apesar de que não queremos fazer como nossos pais é apenas esse modelo que temos representados na vida real e internalizados em nosso inconsciente.
Não existem fórmulas magicas, verdades absolutas, nem regras num assunto em que justamente a falta de regras é que é um grande desafio, pois relacionamento não é feito de pressupostos básicos, mas sim da construção do dia a dia.
Essa história só será boa se cada um de nós tiver a possibilidade de se conhecer a si próprios e, nessa troca de experiencias a que se propõe, adquirir uma nova compreensão da vida;
Evoluir como pessoa, ou seja, amadurecer através do amalgama de experiencias que essa vida compartilhada irá trazer de novo.
É pertinente nesse sentido essa reflexão a respeito de como cada um de nós está agindo em relação ao que queremos, ao que é importante para nós. Pois é o número de trocas que realmente constrói o vínculo, faz-se necessário antes de tudo saber o que temos para dar e o que esperamos que o outro tem para dar em troca.
Após esse conhecimento, negociar para aperfeiçoar essa relação de troca.
Nessa avaliação, sabendo que somos afetivos por natureza, perceber como estamos demonstrando e vivenciando a nossa afetividade.
Cuidamos da nossa casa, da nossa saúde, de tudo o que temos e dos vínculos, também podemos cuidar.
Diz o dito popular que quem não se envolve não desenvolve.
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