A gula – feminino, excesso na comida e na bebida; avidez; gulodice.
Segundo a Igreja Católica não se deve dar mais atenção à comida do que aos que nos acompanham.
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É o pecado mais deliciosos pois o prazer não está se escondendo, está muito a vista através dos odores e sabores, irresistíveis de uma mesa saborosa.
Por outro lado, negar o prazer da gula traduz a perda da fome de vida, influencia inclusive a sexualidade.
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O guloso é um pecador insaciável, no amor, na comida, na atenção e na doação.
O resultado tanto do excesso como do jejum é sempre a ressaca física e moral.
Não muito diferente dos outros pecados a redenção está em um exercício de refinamento do paladar, da sensibilidade, ritualizando tanto as refeições como os encontros afetivos e sexuais, dando mais valor ao sentir, cheirar, e aos outros sentidos, para que eles funcionem no processo de saciação, também com muito prazer.
Procurando num processo de olhar interior perceber quais as carências que provocam essa avidez e a sensação de vazio ou no estômago ou no coração.
É comum a associação do pecado da gula com o ato de ingerir mais alimentos e bebidas do que se precisa ou extrapolando um limite do que é considerado adequado. Mas, você sabia que essa ideia vai além disso? Ela representa o insaciável desejo por algo, o querer sempre mais e nunca chegar a um estado de contentamento e plenitude.
Pode sim ser relacionada a comidas e bebidas, mas também se associa aos vícios de maneira geral, inclusive à dependência por emoções e desejo por bens materiais e apego a pessoas.
A relação entre a gula e as emoções se dá pelo fato de, muitas vezes, não ser a substância em si que faz com que a pessoa queira uma dose maior ou não consiga ficar sem aquele produto.
O que pode ocorrer é que a pessoa está dependente do que aquela coisa faz com seu corpo, nas reações hormonais que desencadeia e nas sensações que provoca.
E não só as substâncias, mas as experiências também são artifícios para que tanto o corpo físico quanto a mente vivenciem aquela sensação de prazer momentâneo.
As experiências provocam emoções e essas emoções geram descargas de sensações no corpo e mente.
Esses instintos, quando não utilizados de maneira adequada, são nocivos, pois afastam a pessoa de sua natureza essencial e do cumprimento de seu projeto de vida. Entretanto, quando direcionados de maneira equilibrada, são forças importantes e podem ser empregadas de maneira favorável.
Esse desejo voraz de querer sempre mais, seja das situações, das pessoas, de si mesmo ou da vida, também é um indicativo de uma carência.
O sistema da pessoa procura suprir essa falta interna com elementos externos. Além disso, a pessoa requer os outros ao redor dela, solicita muita atenção, é apegada, quer as respostas na sua hora.
O problema é que enquanto não for identificado o que realmente falta, é como se estivesse “enchendo um saco sem fundo”: a busca é intensa, mas o suprimento é algo que não preenche o vazio. A insatisfação permanece e a gula consome.
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