Luxúria ou lascívia é uma emoção de intenso desejo vivenciado pelo corpo.
Ligado à sexualidade exacerbada, incomum, até patológica, fazendo coro com a grande culpa da humanidade em relação ao pecado capital, mas que acabou contaminando as vivencias, saudáveis e preciosas do nosso desenvolvimento, como o exercício da sexualidade, contaminando, pela pecha do exagero, do proibido e do pecado.
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Buscar o prazer em qualquer instancia está muito mais ligado a sobrevivência da psique, ao deus Eros da vida e da alegria.
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Podemos considerar a luxúria como um desejo intenso e descontrolado por prazer sexual, que leva a pessoa a buscar satisfação de maneira desordenada e irresponsável no sexo, prejudicando seus valores, relacionamentos e bem-estar.
Esse vício capital transforma a busca natural pelo prazer sexual em um fim em si mesmo, dominando a razão e a ordem natural da sexualidade, que deveria ser orientada para o amor, a integração pessoal e o fortalecimento do vínculo afetivo e conjugal.
A desordem causada pela luxúria instala-se lentamente, corroendo as defesas morais e espirituais da pessoa, e resultando em uma sexualidade desequilibrada e lasciva.
Lembrando sempre que a qualidade da vivência sexual é medida no bem e no bom que faz sentir.
O pecado da luxúria é a busca insaciável pelo prazer carnal, a pulsão que visa contornar o incontornável, para tapar uma insatisfação funcional básica.
É a procura da compensação, pela via da avidez, com relação a uma insatisfação
Esse desejo intenso ou descontrolado, geralmente de natureza sexual, é visto como uma falha moral porque pode levar a comportamentos exploradores, egoístas e prejudiciais aos outros e a si mesmo, às custas de considerações morais ou éticas.
O conceito tem sido explorado em várias obras de literatura, arte e filosofia, muitas vezes destacando a tensão entre os desejos humanos e as normas sociais ou espirituais.
Especialmente na doutrina cristã, tem sido associado à indulgência.
Portanto é visto como moralmente errado porque prioriza os desejos corporais sobre as responsabilidades espirituais e morais.
Em sua catequese sobre os vícios e as virtudes, Papa Francisco aborda a luxúria como um vício que envenena as relações humanas, especialmente na esfera da sexualidade. Ele ressalta que a luxúria é uma “voracidade” em relação ao outro, que transforma a pessoa em um objeto de satisfação. Ele enfatiza a necessidade de disciplinar a sexualidade para que ela seja uma expressão de amor verdadeiro e não de posse ou consumo.
Filósofos como Platão e Aristóteles discutiram a ideia de temperança ou moderação como uma virtude a indulgência excessiva nos prazeres corporais era muitas vezes vista como vício, minando as faculdades racionais e morais.
Num contexto mais moderno, “luxúria” pode referir-se ao luxo ou à opulência, mas muitas vezes mantém a sua bagagem histórica de julgamento moral em relação ao excesso.
A psicologia moderna examina o equilíbrio entre a sexualidade saudável e a indulgência excessiva. O excesso de prazeres corporais às vezes pode levar a comportamentos de dependência, afetando a saúde física e mental.
Vale lembrar que diferentes culturas têm perspectivas variadas sobre o que constitui indulgência excessiva nos prazeres corporais.
Algumas culturas podem ter opiniões mais liberais sobre os prazeres corporais, enquanto outras podem ter opiniões mais rigorosas e conservadoras.
Nos contextos modernos de autoajuda e bem-estar, muitas vezes há um foco em equilibrar a indulgência com a moderação. Reconhecer e respeitar os próprios desejos e ao mesmo tempo manter o bem-estar geral é um tema comum onde também se debatem as implicações éticas de se entregar aos prazeres corporais.
Questões sobre consentimento, autonomia e o impacto no bem-estar pessoal e social são centrais nestes debates.
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