Eu tenho visto, já faz alguns meses, desde que as novas inteligências artificiais descontaram por aí, de ilustradores e designers, a jornalistas, passando pelo mais diverso tipo de profissional, especialmente os que ganham a vida escrevendo, a seguinte questão: será que o chatgpt (ou qualquer outra IA) vai roubar o meu trabalho?
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Mas antes, deixa eu me apresentar. Olá leitores do 40EMAIS. Meu nome é Márcio Cabral, publicitário, designer gráfico, cineasta e empresário, e nesse espaço a gente vai bater um papo sobre todas essas coisas. Só um papo leve e descontraído, nada muito técnico, mas que, eu acho, vai ajudar muito na hora de você pensar no seu posicionamento, na sua marca e nas suas redes sociais. Dito isso, vamos ao problema.
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Como eu já disse, muita, mas muita gente mesmo está achando que o Chatgpt veio para desempregar uma galera. Afinal, uma ferramenta capaz de escrever tudo o que você pedir, e de graça, certamente vai desestimular as empresas a contratar mais mão-de-obra humana, que vem junto com leis trabalhistas absurdas, fica doente, falta no trabalho, enfim, traz uma série de problemas. Mas você pode estar se precipitando, meu amigo.
Veja, a IA, é, na verdade, uma aliada de quem se dispuser a aprender a usá-la. É uma ferramenta de trabalho, como o computador ou o Photoshop. E como toda inovação, ela traz junto de si a necessidade de adaptação à nova realidade. Veja o clássico exemplo dos fabricantes de vela que foram substituídos pelas lâmpadas elétricas. Isso se chama destruição criativa, quando um segmento se torna obsoleto, e é substituído por outro, mais eficiente e mais rápido. Isso faz parte da natureza da economia de mercado.
Mas isso não significa que a IA vai tomar o seu emprego. Afinal de contas, ainda vai ser necessário alguém para fazer as perguntas certas para o nosso amigo, o Chatgpt. E, mais importante de tudo, tem que saber fazer as perguntas certas.
Ou você achou que a IA pensava sozinha em tudo? Claro que não. É preciso alguém que, não apenas saiba fazer as perguntas, ou pedir as tarefas, mas também é importante saber avaliar o resultado final. Se você não sabe avaliar se uma copy (texto publicitário) está persuasivo e bem escrito, a IA também não vai saber. Se você é um designer, mas não sabe ver se o projeto que a IA te entregou está dentro do que você precisa, a inteligência também não sabe. Ou seja: o bom profissional, que sabe o que está fazendo, ainda é fundamental para qualquer empresa.
Claro, se você gosta muito de meter um atestado, trabalha em ritmo de concursado, e demora para entregar as coisas, aí meu parça, eu te substituiria fácil pelo Chat Gpt. Mas se você, ao contrário, sabe ser imprescindível na empresa, basta aprender a usar essa ferramenta. E aí você vai ser ainda mais importante, e melhor, no que você faz. Torne-se insubstituível. Fica a dica.
Enfim. Para quem está apavorado, pode ficar tranquilo. A Inteligência Artificial é mais uma ferramenta que veio somar produtividade e rapidez ao seu dia-a-dia. Para quem empreende sozinho, é uma mão na roda. Saber que você pode planejar uma campanha, fazer as artes, mas, por exemplo, deixar o texto para o Chatgpt escrever, ajuda muito. Mas ao mesmo tempo, REVISE o que a ferramenta escreveu. E, de vez em quando, tente escrever você mesmo o seu texto, só pra não perder o jeito.
E para dar um exemplo de como a inteligência Artificial é uma mão na roda, um dos parágrafos desse texto foi escrito com o Chatgpt. Você consegue me dizer qual? Deixe nos comentários.
E esse foi o meu primeiro texto. E foi só um aquecimento. Na próxima semana, nós vamos começar de verdade a falar de empreendedorismo, sites, design de marcas e marketing digital. Até daqui 15 dias! Sempre às quartas, sempre às 9 da noite.
Márcio Cabral é cineasta, designer gráfico, publicitário e empresário. É diretor executivo na IAP Propaganda, e um dos sócios fundadores do 40EMAIS.
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