É meu caro empreendedor: chegamos ao vigésimo bate-papo aqui nessa coluna. E se você me acompanha desde o início, você já deve saber o que eu falo sempre: dinheiro é ótimo. Mas não pode ser o objetivo final do seu negócio.
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Aqueles que já me conhecem devem estar pensando: lá vem o Marcinho de novo com esse papo. Eu tenho que pagar conta, amigão. É, eu sei. Todos nós temos que pagar conta. E eu não quero dizer que a sua empresa não tem que fazer dinheiro. Pelo contrário. Todo objetivo de uma empresa é dar lucro.
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O que eu quero dizer é que a gente, enquanto empreendedor, precisa pensar no nosso negócio sob o ponto de vista de quem vai consumir o nosso produto, ou contratar o nosso serviço. Como que aquilo que a gente faz, resolve o problema do nosso cliente? Ou do mercado onde atuamos.
A grande diferença entre empresas que viram marcas de sucesso e empresas que não saem do lugar, é que as bem sucedidas observaram alguma brecha, alguma coisa que outras pessoas não viram, e que fizeram dela uma necessidade de mercado.
Empreendedores que pensam exclusivamente no dinheiro que podem ganhar com seus negócios, tendem a perder o foco ao longo do tempo, e a não conseguir lidar com o dia-a-dia do negócio, que é complicado, de maneira inventiva, ou trazer boas ideias para melhorar o desempenho e a aceitação dos seus produtos, para que eles se tornem um sucesso.
Ao escolher focar sempre no dinheiro, e não em boas ideias, o empresário, inevitavelmente, vai ter dificuldades de agir quando aparecer um concorrente melhor no mercado, justamente porque a qualidade e diferencial não eram a prioridade dele. Nós, que temos negócios, devemos ter em mente que as pessoas devem precisar do que a gente vende, ou ao menos gostar. Assim, a tarefa de convencer o usuário a usar seu produto se torna até mais fácil, visto que ele resolve um problema dele.
Veja por exemplo a Uber. A Uber, que geralmente opera no vermelho, resolve o seguinte problema, especialmente para nós, brasileiros: ter um carro é caro e ineficiente. No entanto, o transporte público é, sem excessões, uma boa porcaria. Então, a Uber propõe que quem tem um carro, possa ser remunerado para transportar pessoas que precisam se locomover, mas não podem, ou não querem ter um veículo próprio. E, de quebra, ainda resolve o problema do excesso de veículos nos trânsitos caóticos das cidades. Entendeu o que eu quero dizer?
Outro exemplo que gosto muito, é a Brasil Paralelo. Eles enxergaram o seguinte problema: o mercado audiovisual brasileiro é dominado majoritariamente pela esquerda, e a imensa maioria do público não tem vontade de consumir filmes, documentários e séries produzidas aqui. Além disso, as leis de incentivo, através das quais são produzidos esses conteúdos, não são bem vistas por boa parte do público, sendo vistas como mamata para artistas ricos. Se este conceito está certo ou errado, é assunto para outro texto. Mas o fato é que a BP enxergou nesse problema a possibilidade de fazer diferente, e lança seguidamente produtos e conteúdos voltados ao público conservador, e sem o uso de dinheiro público. Aliás, eles genialmente usam isso como ferramenta de marketing.
Esses dois exemplos explicam bem o que eu quero dizer. Empreender é resolver um problema. Ou, melhor ainda: empreender é observar o mercado em que se quer entrar, e trazer soluções inovadoras para pessoas poderem melhorar a forma como vivem. Pode parecer besteira, mas tanto a Uber quanto a BP melhoraram a vida de seus usuários para melhor. Se não, não seriam um sucesso.
Se fosse uma empresa unicamente focada em dinheiro, a Uber já teria desistido. Afinal, a maneira como ela amplia seu mercado exige constante reinvestimento, de forma que lucro deve ser algo projetado para o longuíssimo prazo. A mesma coisa faz a BP. Se fosse apenas pelo dinheiro, seria mais fácil pegar leis de incentivo. Certamente seria mais fácil para eles se estabelecerem. Mas poderia não ser um sucesso duradouro, visto que conteúdo de esquerda feito com leis de incentivo, tem aos montes. Eles construíram o seu diferencial.
Resolva o problema dos seus clientes, criem soluções inovadoras e você verá sua empresa prosperar e se tornar uma marca que efetivamente traz lucro aos seus proprietários. E aí o dinheiro entra.
E falando em resolver problemas, eu quero falar novamente sobre o IAP 360, o pacote de serviços voltado a empreendedores que precisam repensar tudo (ou muita coisa) em suas empresas. Como vocês devem saber, a IAP é uma agência de design e marketing digital voltada à criatividade. Mas, de uns tempos para cá, nós reparamos que muitos dos nossos clientes querem anunciar, fazer campanhas, não apenas sem um propósito de negócios claro, mas também sem a menor condição de receber um fluxo grande de leads em potencial em suas plataformas digitais. Ou, falando ainda mais simples: eles querem anunciar com sites ruins, gestão empresarial ruim, redes sociais bagunçadas. E isso não vai lhes trazer resultados. Para ajudar nessa situação, nós criamos o IAP 360, com a proposta de dar uma geral completa na sua empresa, antes de você sair para anunciar. É a forma que nós encontramos de fazer com que empreendedores por necessidade possam ter a oportunidade de fazer a sua marca ter sentido, gestão e imagem. Conheça o IAP 360 e entre em contato comigo. Eu garanto que, depois dessa geral, a sua empresa vai sair bem mais azeitada e pronta para o sucesso.
E esse foi o papo de hoje. Espero que vocês tenham gostado da conversa, e se ficou alguma dúvida, deixe nos comentários. Se o papo foi proveitoso, deixe seu like e compartilhe com quem você acha que vai gostar desse conteúdo. Até daqui 15 dias, sempre às quartas, sempre às 21 horas. Fui!
Márcio Cabral é cineasta, designer gráfico, publicitário e empresário. É diretor executivo na IAP Propaganda, e um dos sócios fundadores do 40EMAIS.
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