Dizem que o Brasil é o país do empreendedorismo. De fato, apesar de toda dificuldade enfrentada pelas pessoas para empreender, a cada ano milhares de brasileiros abrem seu próprio negócio, formalizados ou não. Não vou entrar aqui nas questões que favorecem esses números, mas você já parou para pensar sobre a importância de iniciativas de fomento e investimentos ao empreendedorismo local?
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Já conversamos aqui que ser empreendedor não significa, necessariamente, ter o seu próprio negócio. Empreender é muito mais sobre atitudes e características; é sobre a capacidade de trazer ideias, inovação e criar soluções para as pessoas, as empresas e a sociedade.
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Por isso, o empreendedorismo tem ocupado um papel cada vez mais relevante, sobretudo no Brasil, contribuindo para o processo de transformação da nossa sociedade.
Vivemos um momento marcado por avanços tecnológicos, mudanças comportamentais, principalmente de relacionamento e de consumo, e que foram acelerados durante e após a pandemia do novo coronavírus. E o empreendedorismo traz a sua parcela de contribuição a estes cenários, trazendo soluções e inovações, além de geração de empregos, contribuindo para a recuperação da economia local.
Ao desempenhar um papel de protagonismo da inovação, o empreendedorismo torna-se peça-chave para a economia, tornando-se essencial no desenvolvimento do país. A inovação transforma a forma como consumimos produtos e serviços, gerando novas necessidades e demandas, e, consequentemente, novos mercados.
Durante a pandemia, com a implementação de restrições ao comércio e o aumento do desemprego, ocorreu um grande movimento da população em consumir e valorizar o comércio local. De certa forma, esse movimento gerou uma reflexão e conscientização sobre a importância do crescimento do empreendedorismo local, gerando crescimento das pequenas empresas e, consequentemente, de renda e de empregos diretos e indiretos.
E dentro dessa realidade, não temos como não destacar a importância e relevância do crescimento do empreendedorismo feminino nacional. Fomentar um número cada vez maior de mulheres tomando a frente dos negócios é fomentar a diminuição das diferenças profissionais entre os gêneros e incentivar ambientes mais inovadores e inclusivos. Investir no empreendedorismo feminino é investir no desenvolvimento da nossa sociedade.
E uma dessas ações foi a criação, pela Organização das Nações Unidas (ONU), do Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, também conhecido como WED (Women’s Entrepreneurship Day), no dia 19 de novembro.
A data visa valorizar e impulsionar a força das mulheres frente a um negócio, promovendo o empreendedorismo feminino, orientando e inspirando essas empreendedoras, e diminuindo a desigualdade de gêneros. Elas têm o poder de transformar a sua realidade e ao seu redor, além de desempenhar um papel importante na economia local, regional e nacional.
Segundo um estudo do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), no 3º trimestre de 2022, o Brasil atingiu 10,3 milhões de mulheres donas de negócios, um número inédito até então. Além disso, o número de mulheres empregadoras cresceu 30% entre 2021 e 2022.
Mulheres são inspiração e incentivo para outras mulheres. E preferem fortalecer essa rede contínua de apoio empregando outras mulheres.
Não há dúvida de que o empreendedorismo feminino tem um papel significativo na economia brasileira e isso só tende a aumentar. Mais do que isso, ele representa um importante instrumento de transformação social, colaborando com a independência profissional, pessoal e financeira dessas mulheres.
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