Já conversamos por aqui que as pessoas normalmente começam a empreender por oportunidade ou por necessidade. E essa necessidade nem sempre é financeira. Passar por uma doença como o câncer traz incertezas, dúvidas, medo e muita dor. E, muitas vezes, essa dor se transforma na busca por oportunidades, na tentativa de deixar a caminhada mais leve. empreendedorismo social
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Vemos muitos casos, principalmente de mulheres, que transformaram esse momento em um negócio, sendo muitos desses voltados para atender outras pessoas que passam pelo mesmo problema.
E foi exatamente isso que aconteceu por trás da história de um dos projetos que conheci há pouco tempo – o Projeto Esperança.
O Projeto Esperança, idealizado por Margareth Rios, nasceu em junho deste ano. Margareth enfrentou um câncer de mama agressivo há alguns anos e superou a doença e todos os conflitos que ela traz. E sentiu a necessidade de dividir a experiência com outras mulheres que passam pelos mesmos sentimentos.
O projeto tem como objetivo propiciar um espaço seguro e acolhedor para que mulheres que viveram o câncer em algum momento de suas vidas possam ser ouvidas. A proposta envolve encontros presenciais (no Espaço Hygea) e online, semanais, com rodas de conversa, terapias complementares, orientações profissionais, sobretudo da psicóloga Ana Lucia de Carvalho, e oficinas, com o envolvimento de vários voluntários.
A ideia é transformar essa caminhada menos solitária e mais leve, e ainda trazer muita informação de qualidade e confiável, para que elas se sintam cada vez mais seguras e conscientes.
Iniciativas como estas têm crescido, fortalecendo o que chamamos de empreendedorismo social. São ações voltadas a solucionar um problema social de um grupo específico, transformando e impactando a sociedade local.
Uma das principais diferenças desse modelo de empreendimento é que o lucro não é um objetivo central e, sim, o valor que ele gera à comunidade atendendo a uma necessidade social.
Algumas características essenciais a estes empreendedores são: a empatia, a capacidade de se colocar e sentir no lugar do outro e a inconformação com as injustiças e desigualdades ao redor.
Segundo o relatório da Fundação Schwab, plataforma que promove e apoia projetos inovadores no mundo na área social, divulgado no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, em 2020, 622 milhões de pessoas no mundo foram impactadas positivamente por projetos de empreendedorismo social.
O Brasil está entre os 10 países mais impactados por essas ações empreendedoras, juntamente com os Estados Unidos, Índia, México, Etiópia, Nigéria, Quênia, África do Sul, Tanzânia e Uganda.
A desigualdade social acentuada e a falta de políticas públicas sociais efetivas se juntam à criatividade do brasileiro, deixando esse campo fértil e promissor para ideias inovadoras e transformadoras na melhoria da qualidade de vida da população.
E sorte do Brasil que temos muitas “Margarethes” com a vontade de fazer a diferença e transformar a vida das pessoas!
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