No momento em que escrevia este texto, início da madrugada de sexta (27), o Brasil tinha três medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos de TóquioJogos Paralímpicos de Tóquio. Quando você estiver lendo, o número pode ser o dobro disso – ou mais, até. Fora as pratas e bronzes, igualmente valiosas. Somos uma potência paralímpica. Mas o que temos a aprender, de fato, com eles?
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Esqueçamos um pouco as “histórias de superação” desta legião brasileira de paratletas de ponta. Eles são esportistas, e o único objetivo é superar limites – de tempo, de distâncias, de velocidade, de gols.
Tendemos a nos compadecer com atletas sem visão, sem movimentos das pernas ou qualquer outra deficiência. Por suas condições. Mas esquecemos, muitas vezes, dos atletas que suam a camisa para serem melhores do que já sonharam ser um dia.
Os brasileiros têm apoio. Alguns patrocinadores. Um centro de treinamento de altíssimo nível. Enfim, somos o País que deu certo no esporte paralímpico. E como é bom ver uma competição onde a rivalidade não é maior que a ética, a cordialidade, a torcida mútua. O pódio, claro, tem rampa. E tem brasileiros campeões.
Vale a pena ligar a TV até o próximo dia 5 de setembro. E, certamente, vamos ouvir muito o Hino Nacional. Como no momento em que encerrei esta coluna. O Brasil, lutador e guerreiro, se supera. Sempre. Ainda bem.
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Anderson na verdade eles nos surpreendem sempre com toda a sua garra e determinação e cada dia mais fica provado que o esporte vence inúmeras barreiras. Parabéns a todos os atletas paralímpicos!!