Ficou popular a expressão “todo dia é um 7 a 1 “, utilizada para designar uma jornada ruim de nossas vidas. Tudo por conta daquela tarde de julho de 2014, no Mineirão, onde a Alemanha passeou e sepultou o sonho do hexa em casa. Foi um duríssimo golpe numa relação que já foi tão intensa: a do torcedor brasileiro com sua seleção. E que ecoa até hoje, com outras caras.
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A primeira trincada veio naquele 3 a 0 para a França, em 1998, quando Zidane pôs abaixo nossas ilusões de sermos pentacampeões, num dia de um Ronaldo convulsionado (razões nunca totalmente claras) e uma equipe de zumbis em campo. Mas em 2014, com a Copa em solo pátrio, veio a porrada definitiva.
Por que escrevo este texto agora? Em setembro, teremos três partidas da equipe de Tite pelas Eliminatórias da Copa do Mundo do Catar, em 2022 (será entre novembro e dezembro, viu? Papai Noel se prepare para vir de verde e amarelo). Um dos jogos será contra a Argentina. Mas…e daí?
Não se comenta sobre a Seleção. Pouco se discute sobre os convocados, a não ser nos programas especializados. Ou seja: o Brasil anda cansado da Seleção de Tite.
A falta de um posicionamento político dos jogadores, diante de situações como a pandemia, realimenta essa sensação de indiferença quanto ao escrete canarinho. Houve uma ameaça nesse sentido, mas ficou nisso. Pistolas, estamos todos nós.
Queria poder vestir uma camisa da Seleção de novo, sem medo de parecer desse ou daqueeeele lado político (ironia mode on). As Olimpíadas mostraram como pode ser gostoso ouvir o Hino Nacional. Por isso, o pedido: devolvam nossa camisa cinco estrelas. A nossa seleção. O nosso Brasil-sil-sil…
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