Qual o limite do amor por um clube de futebol? Talvez o da espera por uma taça, o do fim do sofrimento por um rebaixamento, ou mesmo uma viagem até o outro lado do mundo. Ou tudo isso junto. O torcedor do Corinthians coleciona momentos bons e ruins com seu clube. Mas tudo seria diferente se o pé de Basílio não tocasse aquela bola, na noite de 13 de outubro de 1977 – há 45 anos, portanto.
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Quem viveu, como meu avô e meu pai, o fim do jejum de 23 anos sem título, sabia traduzir o que foi aquela noite de quinta-feira. Contra uma forte Ponte Preta, que só foi demolida no terceiro jogo. Campeão paulista. O resto foi gratidão ao Pé de Anjo l. E Zé Maria, Wladimir, Tobias, Ruço, Vaguinho, Geraldão. Nasci quase dois anos depois e, aos poucos, fui entendendo o que representava ser corintiano.
Ainda pequeno, vi a Democracia Corintiana (que falta você faz hoje, Doutor Sócrates…). Vi o carrinho de Viola em 1988, o de Tupãzinho em 1990, as cobranças magistrais de Neto, o meu craque de infância. O corintiano voltava a ter protagonismo. Paulistas, Brasileiros, Copas do Brasil. Um Mundial de Clubes que muitos não levam em conta – nós, sim. Tevez, Nilmar, Ronaldo… Ser corintiano era legal demais. Mas o sofrimento desacompanhou os fiéis. Das derrotas para o Palmeiras na Libertadores ao previsível rebaixamento em 2007, além da Toliminação em 2011. O Corinthians não voltaria a sorrir? Sim…
Há dez anos, numa campanha invicta, enfim, a América. E o mundo, no Japão, contra o Chelsea. Era o auge do ser corintiano. O que viria depois? Campeonato intergaláctico? A Fiel ia junto, se fosse jogar em Marte ou Júpiter. O corintiano ganhou até uma casa novinha em folha, de mármore e tudo o mais.
Depois disso, mais títulos brasileiros e paulistas. Respeito dos rivais devidamente restabelecido. Nesta quarta (12), começa mais uma final, um duelo de multidões, contra o Flamengo e sua Nação. O Bando de Loucos aguarda ansioso. Mas nada disso seria possível sem o gol de Basílio., naquela noite de 77.
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