À medida que os anos passam, algumas memórias vão se dissipando. Outras são mais vivas. Mas, quando o foco dessa lembrança tem o nome de Edson Arantes do Nascimento, tudo soa mais claro. E inesquecível.rei
Aproveite descontos exclusivos em cursos, mentorias, eventos, festas e muito mais assinando o Clube 40EMAIS agora! Além disso, ganhe descontos em lojas, restaurantes e serviços selecionados. Não perca tempo, junte-se ao nosso clube!
Desde a primeira vez que o vi de perto. Numa tarde de semana, no campo do Clube Portuários, onde o Rei acompanhava de perto a visita de um time de jovens africanos que jogava contra os meninos do seu Litoral FC. Por sinal, na sede do clube, onde hoje fica o Praiamar Corporate, o entrevistei uma ou duas vezes daquelas tipo “corre que o Pelé está lá”.
Assim também foi no Estádio Espanha, do Jabaquara, na Caneleira. Ali, o maior de todos os tempos era cercado de fãs e atendia a todos. Papo rápido, mas sempre produtivo.Um papo mais demorado, ah, esse foi em fevereiro de 2012. Durante a elaboração do material da revista do centenário do Santos, por A Tribuna, tivemos a graça de uma hora com Pelé. Ali, ele lembrou histórias de toda a carreira, contou causos, foi a simpatia de sempre. Ao final, pelas lentes do amigo Irandy Ribas, o registro definitivo, ao lado do parça Ted Sartori.
Pelé costumava frequentar a Vila Belmiro, onde acompanhava, de seu camarote, os jogos do Santos. A imprensa escrita fica do lado oposto do estádio, mais ou menos na altura da linha do impedimento do gol de fundo. Pois bem: não lembro o adversário (acho que era o São Paulo), mas o fato é que a transmissão de TV d a partida mostrou Pelé. Era a senha para irmos atrás de Sua Majestade para colher uma palavra dele sobre a partida ou o assunto do momento no mundo da bola.
Chegar do lado onde Pelé estava não era tarefa fácil. Desci uma grande escada, deia volta até ascender o lado oposto da Vila. Ali, peguei o elevador e acessei a área dos camarotes. O vizinho ao do Rei estava aberto, mas sem seu ocupante. Entrei nele e acompanhei uns cinco minutos de partida de olho nas reações de Pelé, que deixou seu espaço, como de hábito, antes do apito final.
Nova correria. Descendo pelo elevador, acessei a área externa do estádio, onde Pelé deixava seu carro numa casa vizinha. Ali, enfim, consegui ouvir o Rei, ao lado do saudoso colega Douglas Porto. Não lembro o que Pelé disse. Mas, sempre cordato, trocou algumas palavras. E fez desse simples repórter um privilegiado.
MAIS NESSA COLUNA
Leia Também
|