Pelé, Michael Jordan, Lewis Hamilton, Usain Bolt. Negros e sinônimos de excelência em suas modalidades. Sem eles, certamente, o esporte seria bem diferente –para pior. Todos os que amam esporte entendem isso. Dessa forma, a escalada de racismo no principal esporte do mundo soa ainda mais inexplicável. É inadmissível e irresponsável também.
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O caso mais recente aconteceu na noite deste sábado, em Porto Alegre. O jogador do Internacional Edenilson acusou o corintiano Rafael Ramos de “macaco” durante partida no Beira-Rio. O jogador foi preso em flagrante por injúria racial e saiu após pagamento de fiança de R$ 10 mil. A diretoria paulista nega, assim como Ramos. Juram que ele teria dito “Mano, c…”. O colorado garante que “sabe o que ouviu”. E duvidar da vítima não é um direito.
Pois foi no estádio do Corinthians que, no último dia 26, um torcedor denunciou o comportamento absurdo de um “hincha” (como são chamados na Argentina) do Boca Juniors, fazendo gestos que emulavam um macaco. O cidadão foi levado para a delegacia sob gritos e xingamentos de corintianos. Horas mais tarde, debochou no momento de voltar para casa, ao postar nas redes sociais que “não havia acontecido nada”. Não mesmo?
Por que essa complacência, especialmente de algumas autoridades, com os casos de racismo? Onde foi que não entendemos o horror que é discriminar alguém pela cor da pele? Nem eu, nem você que lê este texto, ouvimos o que Rafael Ramos disse a Edenilson.
Pouco importa. Mas a indignação ecoa forte. O respeito não se mede – mas, se assim fosse, certamente não seria em arrobas.
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