Na melhor final, o melhor do século 21


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Em determinados momentos na vida, demoramos um pouco para nos dar conta de que a história está diante dos nossos olhos. Não é o que aconteceu neste domingo (18). Na maior final de Copa do Mundo que já vi – tenho 43 anos – temos a consagração do maior jogador de futebol do século 21. Messi precisava de um Mundial, e o Mundial precisava de Messi.

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A Argentina começou o jogo atropelando, numa velocidade digna do piloto Carlos Reutemann. Golpeou a França por duas vezes, com jogadas precisas dignas de tenistas como Guillermo Villas e Gabriela Sabatini. Tinha a eloquência e a elegância de um jogador de basquete como Manu Ginóbili. Foram leões, como seus times de rugby e de hóquei na grama. Neste domingo, todos foram Lionel.

O terceiro título dos Hermanos veio com cara de filme perfeito, como os de Ricardo Darín. Teve a quase certeza da vitória, o drama como um tango de Astor Piazzola ou de Carlos Gardel. O vilão virou herói, caso de Montiel, autor do pênalti que quase pôs tudo a perder, no final da prorrogação, mas que converteu a cobrança da vitória.

Tivemos Di Maria em tarde/noite épica. E tivemos Emiliano Martinez, o goleiro Dibu, e o camisa 10 eleito pelos deuses da bola. Dibu é uma abreviação de Dibujito, um personagem animado. Como Mafalda, do mestre Quino. Fez uma defesa antológica no final da prorrogação, que poderia ter dado o título para a França. Ainda pegou uma cobrança na disputa de pênaltis. Mas os olhos estavam sobre o camisa 10 argentino.

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Até o Obelisco de Buenos Aires sabia que Messi seria campeão do mundo em sua última Copa. Seu gol de pênalti – um tanto questionável, diga-se – foi importantíssimo para um time competitivo, valente, sem estrelismo, que sentiu a derrota na estreia contra a Arábia Saudita, mas virou o jogo e saiu campeã. O “papá” voltou, com muitas palmas para outro Lionel, o treinador Scaloni. Todos sabiam que deveriam jogar por Messi, e tudo bem.

O carinho na taça, pouco antes de recebê-la, foi como um encontro ansiado com a garota dos sonhos. Enfim, deu match entre o Pelé da minha geração e a Copa do Mundo. Havia perdido a final de 2014 contra a Alemanha no Maracanã. Neste domingo, no Lusail Stadium, escreveu de vez o nome na história do esporte. Com letras em ouro farto do Catar.

PS: A Copa também fecha um ciclo para quem guiou nossas emoções – boas e ruins – no esporte nos últimos 48 anos. Galvão Bueno deixa a narração esportiva numa tarde de gala. Ninguém pode falar que ele não foi abençoado com uma final histórica.

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Anderson Firmino

Anderson Firmino é jornalista formado em 2001 pela Universidade Católica de Santos (UniSantos). Trabalhou no jornal A Tribuna entre 2006 e 2018.

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