Domingo de final dos campeonatos de São Paulo e Rio de janeiro. Mesmo combalidos, os dois maiores estaduais do País guardam algum charme para a hora decisiva. Por aqui, a chance de um estreante em decisões fazer a festa. Do outro lado da Via Dutra, a confirmação a força de um elenco vencedor, após a vitória no jogo de ida. Mas, pera… o que se viu foi um recado aos nossos treinadores portugueses: Entre a bestialidade e ser uma besta, fique sempre com a primeira opção.
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Começamos pelo Allianz Parque. Ali, o emergente Água Santa, de Diadema, buscava o primeiro título paulista de elite. A vitória no primeiro jogo encheu a cidade do ABC – e as torcidas rivais – de esperança em ver o Palmeiras de Abel Ferreira sucumbir. Nada feito: uma vitória consistente de 4 a 0 – sem entrar no mérito da não-expulsão de Dudu, garantiram ao Verdão mais um título paulista. Um novo marco para um português que insiste em fazer história do outro lado do Atlântico. Marrento, mas vencedor: ele é diferenciado.
No Maracanã, um Fla-Flu histórico. Para os flamenguistas, da pior maneira. Após os 2 a 0 na ida, foram engolidos por um Fluminense aguerrido, organizado e mortal. Destaques para Cano, o argentino que faz o L (de Lorenzo), a frieza de Paulo Henrique Ganso e o toque de classe do lateral Marcelo, um veterano o que pode fazer muita diferença em campos brasileiros.
O outro português de nossa história, Vitor Pereira, viu um estádio quase em uníssono pedir sua saída. Cinco derrotas em decisões podem custar caro ao projeto que se mostrou vencedor nos últimos anos.
Entre os dois portugueses, temos Fernando Diniz. O técnico campeão carioca con o Flu ganha mais força para comandar a Seleção Brasileira. De estilo ousado, de toque de bola até em momentos pouco confortáveis, lhe faltavam títulos. Agora, não mais. Se o italiano Carlo Ancelotti não topar deixar o Real Madrid, esse é o cara para a Copa de 2026. Ele fala português, como Abel e VP, e merece uma chance. Por que não?
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