Minha última coluna aqui falava sobre a potência que é a história da série MaidMaid, que, aliás, estou revendo. Mas, como simples mortal que sou, vez ou outra consumo algum conteúdo mais hype e foi o que fiz, recentemente, assistindo Casamento às cegas Brasil, da Netflix.
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A ideia de um experimento social já é bizarra por essência: solteiros tentam encontrar o amor a partir de encontros que acontecem em cabines separadas, sem se verem. Eles e elas fazem/aceitam o pedido de casamento assim mesmo, no escuro. Baseados apenas numa emoção que os conecta, cada um numa cabine, sem contato visual ou físico.
As duplas trocam ideias sobre expectativas de um relacionamento, falam de amenidades, preferências disso ou daquilo, se elogiam o tempo todo e até choram, e muito. Tudo isso separadas por paredes.
Longe das cabines, no ambiente em que as mulheres ficam confinadas, muita conversa e troca de impressões sobre os homens. O mesmo no time deles, batizado de Better Together. Até treta rolou entre os caras, quando a Nanda ficou na dúvida entre Mack e Thiago.
Enquanto rolavam os encontros nas cabines, elas ia conhecendo mais eles e vice-versa, até ouvirem o pedido e, depois, se conhecerem pessoalmente, ainda no local do experimento, para uma breve conversa.
Cinco casais foram formados após os pedidos aceitos, tudo parece um conto de fadas, tendo os famosos Klebber Toledo e Camila Queiroz como padrinhos. Todos embarcam para a lua de mel num local paradisíaco, com a carroça indo bemmmmm na frente dos bois.
E assim, do dia para a noite, passam a dormir, acordar, comer e outras mais que fazem parte da rotina e intimidade de um casal. Começam a se conhecer de fato e já dá pra sentir o perfil de cada um e até mesmo arriscar quem vai ficar junto até depois do casamento.
Antes de eles subirem ao altar, cada casal ainda passa um mês convivendo num apartamento dos sonhos, preparado para essa fase pré-casório. É nesse período que conhecem mais as famílias, os amigos, o estilo de vida de seus pares, e a conexão mágica das cabines nem sempre se mantém “aqui fora”.
Diferenças culturais gritam, hábitos incomodam, mudanças de perfis ficam evidentes. Nada de príncipe ou princesa, só a vida real mesmo. O final do reality é o dia do casamento, quanto se espera o SIM ou NÃO de cada um dos participantes, todos a caráter de noivos, famílias e amigos devidamente presentes e todo o auê dessa ocasião.
Não vou dar muito spoiler, mas três casais confirmam a união enquanto dois encerram a experiência ali, com uma amarga torta de climão e direito a textão de uma das ex-noivas explicando o NÃO.
Descobri o que aconteceu com eles depois que as câmeras foram desligadas. Dizem os sites de fofoca, que logo após a festança, um dos noivos encerrou tudo com a noiva por mensagem de celular. E essa, que havia ficado na dúvida entre quem escolher ainda na cabine, teria retomado o contato com o candidato vice, na esperança de um match mais certeiro.
Outros boatos apontam para um casamento fake de outra dupla, na qual o noivo só estaria interessado na projeção que viria com o reality. Fui ver o feed dele antes de ler essa notícia e tá com cara mesmo, viu? Aliás, ele é muuuuuuito chato! Pronto, falei!
Há a expectativa de um especial batizado de Reencontro, previsto para ir ao ar na página oficial da Netflix Brasil no YouTube em 4 de novembro, que deve reunir os casais e mostrar como estão todos agora.
Depois de ver todos os episódios, me peguei pensando em como estamos automatizando a nossa vida, a ponto de casais acreditarem que é possível encontrar o amor dessa forma. Acredito que amor é uma construção diária, um eterno ceder, compreender e acolher, sem cobranças ou grandes expectativas, mas também sem maquiagem. A vida real, com amores reais, dores e boletos.
Ah, mas e o único casal que segue firme e forte, como se explica? Aí é união do destino com o cúpido, que, no caso deles, foi abençoada!
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