No último dia de fevereiro, este domingo (28), o Globo de Ouro anuncia os vencedores de sua 78ª edição, dentre produções para o cinema e para a televisão. É a segunda maior premiação da indústria cinematográfica americana, e só perde para o Oscar.
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Há pelo menos 20 anos, eu acompanho a entrega do Oscar e mais recentemente, do Globo de Ouro também, de pijama e bem acomodada no sofá, mas com aquele ar de glamour de quem acabou de desfilar no tapete vermelho.
No tempo que dava pra ir ao cinema todo final de semana, eu já teria feito uma lista com os meus favoritos, só pra conferir, durante a transmissão, se minhas apostas batiam. Ficava acordada até o final, com direito a comes e bebes pra me sentir no tradicional jantar de gala pós evento!
Antes de o streaming mudar a nossa forma de consumir entretenimento, era no cinema que a gente se atualizava dos lançamentos, conferia se aquele filme era mesmo tudo o que se falava e saía com vontade de voltar o mais rápido possível. E, de preferência, antes das duas premiações acontecerem, pra podermos ver as cerimônias já sabendo dos principais nomes na disputa.
Mas, os conceitos mudaram e, hoje, eu prefiro ter tudo isso no conforto da minha casa, ainda mais em tempos de pandemia. O que não muda é esse poder de encantamento, questionamento e transformação que a indústria cinematográfica tem.
Voltemos, então, às premiações que celebram o cinema e as pessoas que fazem essa roda girar. A festa do Globo de Ouro será parcialmente presencial e parcialmente virtual, com repeteco da apresentação de uma dupla sensacional: Tina Fey e Amy Poehler. Elas fizeram o filme Irmãs, que eu não canso de ver e sempre acho algo novo pra dar risada!
Essa dobradinha, por si só, já é um belo motivo pra conferir a transmissão, mas o evento é sempre um termômetro do que virá no Oscar, tipo um spoiler! Eu sei, começa tarde da noite, 22 horas, e o dia seguinte é uma segundona, com hora pra acordar e ganhar a vida.
Mas vou listar aqui cinco bons motivos pra você preparar a pipoca e curtir o Globo de Ouro como se não houvesse amanhã, seja com uma produção a lá Hollywood ou naquele pijama bem confortável:
Até a apresentação terá mais dinamismo esse ano, com a atriz Amy Poehler direto do palco do Beverly Hilton Hotel (casa tradicional da premiação), em Los Angeles, e Tina Fey direto do topo do Rockefeller Plaza (sede da emissora NBC), em Nova York. Só essa divisão de cenários já deve render boas risadas com as duas, que têm uma sintonia inegável e são hilárias!
As categorias da premiação serão apresentadas também por atores e atrizes que estarão divididos em Los Angeles e Nova York, com participações de Joaquin Phoenix, Kristen Wiig, Renee Zellweger, Sterling K. Brown, Michael Douglas e Catherine Zeta-Jones, dentre outros.
The Crown disputa o Globo de Ouro na categoria melhor série de drama, concorrendo com Lovecraft Country, The Mandalorian, Ozark e Ratched. Claro que eu aposto em The Crown para levar o prêmio, mas a série também tem representantes em outras categorias: melhor atriz e ator em série de drama, com Emma Corrin, que interpreta a princesa Diana, Olivia Colman, a própria Rainha Elizabeth II, e Josh O’Connor, o príncipe Charles; melhor atriz coadjuvante em série, com Gillian Anderson (Margaret Thatcher), e Helena Boham Carter (princesa Margaret). Eu já falei o quanto adoro The Crown aqui. Sim ou com certeza que estou nessa torcida?
Os elencos predominantemente negros mostram que a indústria do cinema acena para uma tentativa de reparação histórica, buscando representatividade com os indicados. E um deles, infelizmente, morreu em agosto passado: o ator Chadwick Boseman, protagonista do inesquecível Pantera Negra. Ele foi indicado ao prêmio de melhor ator de filme drama pelo papel do trompetista no filme A voz suprema do blues. A disputa póstuma será com gigantes do cinema, como Anthony Hopkins e Gary Oldman. No mínimo, deve render uma bela homenagem à Boseman.
Só a lista na briga pelo prêmio de melhor atriz coadjuvante já vale uma indicação para ver os respectivos filmes, de tão boas que elas são: Glenn Close (Era uma vez um sonho); Olivia Colman (Meu pai), Jodie Foster (The Mauritanian), Amanda Seyfried (Mank) e Helena Zengel (News of the World), que divide a tela com Tom Hanks. Certeza que vou ver todos esses filmes só pelas indicações dessas atrizes!
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