A expectativa não era das maiores, confesso, a respeito do Santos na Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2022. E não só minha. Era quase voz corrente, exceto na palavra deste ou daquele torcedor mais fanático.
Aproveite descontos exclusivos em cursos, mentorias, eventos, festas e muito mais assinando o Clube 40EMAIS agora! Além disso, ganhe descontos em lojas, restaurantes e serviços selecionados. Não perca tempo, junte-se ao nosso clube!
As divisões de base do Peixe passaram por muitas mudanças no último ano e não parecia conveniente apostar nos garotos santistas na final da competição, apesar das superações que o clube está acostumado a mostrar.
Enganei-me redondamente. Os meninos foram avançando, mostrando evolução a cada jogo, superando as dificuldades e chegaram à decisão diante do Palmeiras, este, sim, um favorito com todas as letras, em razão de um trabalho feito há muito mais tempo.
O local da decisão foi bastante questionado pela torcida e diretoria do Peixe. Afinal, já não bastava torcida única palmeirense – fruto de medidas antigas contra a violência presentes no Estado de São Paulo – e o palco ainda seria o Allianz Parque, casa do Verdão. Por outro lado, não houve dúvida a respeito do domínio palmeirense na partida.
Levar três gols em 15 minutos é prova inquestionável de que a taça já tinha dono. E ainda houve a quarta bola na rede na etapa final. E poderiam ter acontecido tantas outras – uma, inclusive, anulada corretamente por impedimento -, tamanho o poderio dos jogadores alviverdes, que defendiam e atacavam como profissionais.
O título não veio, mas fica a perspectiva de um futuro promissor, ainda com pontos a serem lapidados e a certeza de que esta decisão da Copinha não será a única nas trajetórias de Diógenes, Jair, Derick, Lucas Pires, Weslley Patati, Rwan Seco e outros tantos integrantes deste elenco.
Costuma-se dizer que, no Santos, a base salva. Prefiro dizer que ajuda a salvar. Diante disso, boa sorte aos meninos!
MAIS NESSA COLUNA
Leia Também
|