Você já se pegou pensando em com qual personagem você se identifica em tal série, filme, novela e afins? Eu já! Aliás, quase sempre. É um exercício – e um vício – procurar semelhanças e também diferenças naquilo que gosto muito de ver.
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Pra começar, vamos falar sobre Friends, a melhor série do mundo e de todos os planetas – mas vocês não estão prontos para essa conversa! Eu certamente seria/sou a Mônica, cheia de manias, estressada com limpeza, maníaca da organização e apaixonada pela gastronomia. Também temos em comum a ansiedade: eu não a condeno por ter aberto quase todos os presentes de casamento sem o Chandler.
Obviamente, meu marido, Luciano, é o Chandler! Éramos amigos, muito amigos, fazíamos parte da mesma turma (na faculdade) e fomos nos aproximando, nos identificando, até … bing! Viramos os Bings, quer dizer, os Ferreiras.
Outra série que gostava muito é Sexy and the City. Gostava porque o tema, hoje, não me interessaria mais. Nela, eu seria a Carrie Bradshaw, jornalista mega descolada, super antenada com a moda, que assina uma coluna famosa e tem as amigas mais divertidas de todas! Só não me identifico com a parte do dramalhão entre ela e o Big, com todas aquelas milhares de idas e vindas do casal. Cansativo até na ficção!
Mas, me vejo claramente tomando os bons drinks que o quarteto aprecia, frequentando desfiles badalados e usando todas aquelas bolsas maravilhosas que a Carrie esbanja. Sou fã tanto da Carrie quanto da Sarah Jessica Parker, atriz que a interpreta.
E como sou cringe total, preciso falar sobre o filme Os Goonies, um clássico da Sessão da Tarde que, infelizmente, não desperta nos meus filhos a mesma emoção que me fazia ver e rever sempre. Eu sonhava que era a Andy, a mocinha da história. Naquela época, as narrativas ainda valorizavam esse lance de ter um personagem feminino para que um cara fosse o salvador da pátria e aí, assim, desse início ao romance. Eu adorava toda essa atmosfera também!
Apesar de curtir romances, sou jornalista raiz, do tempo que não havia Google pra ajudar. Sempre me vejo envolvida com tramas ambientadas numa redação ou com uma boa apuração. É assim com o filme Spotlight – Segredos Revelados, que trata de casos de abuso sexual cometidos por padres católicos: sempre que vejo, me imagino fazendo parte desse importatíssimo trabalho jornalístico. Muito menos pela vaidade, e mais pelo impacto dessa denúncia dali em diante.
A trama é baseada em fatos reais que foram narrados no jornal Boston Globe. Numa época em que as notícias, principalmente denúncias graves como essa, eram contadas cara a cara, investigadas minuciosamente e, depois, levadas ao conhecimento do público, para mudar o rumo da história. Como eu queria ser a Sacha Pfeiffer, única mulher desse time de jornalistas, interpretada pela minha queridinha Rachel McAdams.
Viver através da ficção pode ser bom e até divertido, mas, a vida real também nos exige assumir diversos personagens, não é mesmo? Que a gente leve sempre o melhor de cada um dos nossos inúmeros papéis diários, sem esperar o Oscar no final do dia!
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