Férias de julho pra mim sempre foram sinônimo de tempo pra fazer tudo e nada também. Acordar sem o despertador, tomar leite com café na frente da televisão, ficar de pijama até o almoço e, claro, ver os filmes da sessão da tarde.
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Fosse aqui em Santos ou na minha segunda casa, em São José dos Campos, sempre tinha algum filme que me convidava a deitar no sofá, me enrolar no cobertor e esquecer do tempo.
Como chegamos em mais umas férias de julho, revisitei os filmes que são um clássico da sessão da tarde e que ainda amo assistir. Seja porque a história não cansa nunca, atemporal ou divertida, sejam as lembranças que o filme me traz: o cheiro da terra do jardim da casa da minha tia, a canela no bolinho de chuva que minha avó fazia a pipoca quentinha que minha mãe estourava toda tarde.
E nesse meu filme pessoal, cujo roteiro da vida real se mistura com a ficção da telinha, vou citar aqui os meus preferidos, os que ainda vejo quando quero me reencontrar com a Fabiana das férias de julho em São José dos Campos.
Curtindo a vida adoidado é um filme que não me canso de ver, nunca. Acho o roteiro sensacional, por colocar o ponto de vista dos jovens que só querem viver a vida, com aquele ar desaforado típico da idade. Ferris Bueller reúne tudo o que todo jovem já quis fazer na vida, e por isso ele tem uma legião de fãs – não eram seguidores ainda, tá? Adoro a estética do filme, a trilha sonora e o fato de Ferris conversar com a gente, nos colocando dentro do filme, de certa forma. É infalível pra uma autêntica sessão da tarde.
Minhas férias nunca seriam felizes sem assistir Dirty Dancing. Assistir, cantar todas as músicas, falar os diálogos junto com os personagens e, pasme, fazer a coreografia final. É o musical que está há anos como número um na lista do meu coração, até por ter um romance proibido como pano de fundo.
Poderia ser o lema do Brasil agora, mas é só um dos filmes mais engraçados dos anos 80: Apertem os cintos… o piloto sumiu! Cheio de situações politicamente incorretas, mas que eram normalizadas e motivo de piadas antigamente. Protagonizado pelo engraçadíssimo Leslie Nielsen, que só de olhar a gente já começava a rir. Se não viu, assista e se deixe levar pelo humor grotesco de uma situação surreal.
Pra mim, não havia férias sem assistir Olha quem está falando e Três solteirões e um bebê. Sempre curti filmes com bebês fofinhos e pessoas atrapalhadas cuidando deles. O primeiro foi super diferente para a época, por colocar os pensamentos de um bebê como destaque, desde que ele está na barriga da mãe. O segundo narra a saga de três homens pra cuidar, sozinhos, de um bebê, com direito a muita trapalhada para dar conta desse recado. É aquele filme pra ver sem compromisso, sem se irritar e apenas curtir.
Pra encerrar a sessão naftalina de filmes, não posso deixar de citar A Lagoa Azul, com a deslumbrante Brooke Shields, ainda novinha, e uma história tão absurda quanto linda. Os cenários que ficaram eternizados, com as praias paradisíacas, a sobrevivência de duas crianças num lugar inóspito e o romance que surge entre eles, que são primos, são elementos mágicos para uma história que mistura romance e superação também. Sempre vale a pena.
E já que estamos no tempo do streaming, não é preciso esperar o filme passar na sessão da tarde, basta escolher e dar play no seu próprio roteiro das férias de julho. Partiu?
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