Sempre que eu ouvia a respeito de morte de Pelé, batia três ou mais vezes na madeira. Era um dia que nunca gostaríamos que chegasse. Mas, infelizmente, o Edson não é eterno como o Rei do Futebol. E ele fez sua despedida definitiva às 15h27 de 29 de dezembro de 2022, depois de um mês internado no Hospital Albert Einstein, na Capital.
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O dia em questão foi carregado. E os seguintes também. Mas de emoções e simbolismos que só se intensificaram no velório de 24 horas. Mais de 230 mil pessoas enfrentaram muitas vezes mais de três horas de espera – e sol escaldante em parte desse período – para deixar seu adeus ao Atleta do Século XX, no caixão colocado bem no centro do gramado da Vila Belmiro, do jeito que ele gostaria.
Em cada rosto, uma história. Em cada história, lágrimas derramadas por tudo o que Pelé representou na vida de cada um, com lembranças de tamanhos diversos. Como repórter do Grupo Tribuna, acompanhei duas madrugadas e início da manhã em que o respeito era a tônica da longa fila, em uma movimentação semelhante a de um jogo no estádio.
Do cortejo ao sepultamento, já em 3 de janeiro deste ano que acabara de ser iniciado, repetiu-se tudo isso em até, digamos, nível ainda maior. A parada do caminhão do Corpo de Bombeiros na frente da casa em que reside a rainha-mãe Celeste foi um capítulo à parte, digno de um Rei que conquistou a seus súditos para sempre.
Era impossível não se emocionar. Era possível guardar tudo aquilo nas fotos e no coração. E isso vale, naturalmente, para os jornalistas como eu. No podcast Os Copeiros, Anderson Firmino e eu reunimos profissionais que contaram suas experiências naqueles dias que passaram para a nossa história, embora nunca quiséssemos que eles chegassem.
O programa foi ao ar ao vivo no canal Só Esportes, do YouTube, e na página da Agência Só Esportes no Facebook – e estão salvos por lá para todos assistirem quando quiserem – justamente em 6 de janeiro, Dia de Reis. Nada mais justo para a louvação de quem deve ser louvado, como já diria Gilberto Gil. Para sempre.
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