A eleição deste sábado (10) que reconduziu Marcelo Teixeira à presidência do Santos foi, desde o início, marcada pelo emocional, algo bastante abalado na cabeça do torcedor com o rebaixamento do Peixe para a Série B do Brasileiro.
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O fato de Teixeira ter tido mais votos do que a soma dos outros quatro candidatos (4.766 contra 4.024, para ser mais preciso) não é gratuito.
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As glórias do time na ocasião em que ele estava no cargo (dois títulos brasileiros – 2002 e 2004 – e dois títulos nacionais – 2006 e 2007) pesam muito. Soma-se a isso a retomada que a conquista de 2002 representou na história do clube. E esse termo é novamente necessário agora, embora em outro patamar.
Era nítido que o associado recorreria a alguém que já conhece e que entendesse claramente do meio futebol, algo que muitas vezes Andrés Rueda demonstrou desconhecer e que, pior, o impediu de se cercar em tempo – e o teve para isso – de pessoas que efetivamente conhecessem.
O futebol, é verdade, mudou desde o ano em que Marcelo Teixeira cumpriu seu sexto mandato (2009). A realidade do Santos também é outra, como todos estão cansados de saber. Embora existam medidas administrativas a serem tomadas o quanto antes, o emocional entrou entrou em campo já em sua entrevista coletiva da vitória.
Não utilizar a camisa 10, consagrada por Pelé, enquanto o Santos disputar a Série B é uma medida emocional e que soa interessante – no Paulista, é bom lembrar, o número será adotado normalmente. Ainda mais porque o Peixe caiu no Brasileirão que justamente homenageava o Rei, que morreu em 29 de dezembro do ano passado.
Deixar de usar a camisa 10 não paga contas, não traz receitas, jogadores de nível e nem vale pontos extras no campeonato. No entanto, chama a atenção e acaba sendo uma tática para mexer, de novo, no emocional para ver se o racional consegue ser atingido ao final da temporada que se avizinha.
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