Nosso boa gente e camaradinha se foi. Gostaríamos que fosse um até já para os amigos, mas infelizmente foi um ponto final para a galera. Sylvio Ruiz era uma grande figura na cobertura do Santos, sempre bonachão e brincalhão com seus bordões, em quase seis décadas de cobertura do time, seja falando na TV e no rádio, além de escrever em jornais e contar suas histórias em livros.
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De gravador na mão, trazia a palavra dos jogadores do Peixe e, muitas vezes, dos outros integrantes da imprensa que estivessem próximos. Até para registrar um patrocínio, sempre andando com o aparelho, mencionava todos que visse pela frente. Eu mesmo cheguei a ser citado em algumas dessas ocasiões, como freguês deste ou daquele estabelecimento.
No momento dessas gravações, também era “dado” o “Prêmio SR” a alguns profissionais também próximos a ele no espaço destinado aos jornalistas no CT Rei Pelé. SR, claro, eram as iniciais de Sylvio Ruiz. Tudo fazia parte do show.
Nas apresentações de jogadores do Peixe, Sylvio Ruiz era um espetáculo à parte, ao fazer suas perguntas segurando a ficha do atleta, distribuída pelo clube. “Fulano de tal, estou aqui com seu currículo…”, invariavelmente ele dizia no início da questão.
Costumava chamá-lo de “seo Sylvio”. Via como respeito. Verdadeiro respeito. Como ele era O Verdadeiro – apelido dado nos tempos de Rádio Globo pelo narrador Osmar Santos – estava sempre disposto a informar, ensinar e divertir. De verdadeiras ficam agora as lembranças e a tristeza por sua partida.
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