A primeira semana do ano parece sempre meio arrastada e agita ao mesmo tempo. Pelo menos pra mim. Mas o meu começo de ano ganhou um tempero especial com a descoberta de uma série que me arrebatou: This Is Us.
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Criada por Dan Fogelman e transmitida pela NBC, foi lançada em 20 de setembro de 2016, ano em que eu completava 40 anos e ainda tinha duas crianças em casa – agora são pré-adolescentes.
De lá pra cá, já ouvia falar de This Is Us e tinha lido muitas críticas e comentários destacando as reflexões sobre dinâmicas familiares que surgem a partir dos episódios. Especialistas em constelação familiar citam a série como exemplo para quem busca entender mais sobre as relações sistêmicas.
Os dramas e as histórias pessoais dos personagens também trazem luz às questões sociais que precisam ser discutidas, como gordofobia, problemas de imagem, racismo, adoção, envelhecimento e outros.
Por tudo isso e muito mais, não foi difícil ser arrebatada logo nos primeiros minutos do episódio 1, da primeira temporada. Maratonei logo cinco e me vi íntima da família Pearson e seus agregados, me identificando mais um com um, menos com outros, mas exercitando a empatia para todas as dores ali retratadas.
Fiquei encantada com o alto nível dos atores e da produção em si, favorecida por um roteiro no qual qualquer pessoa se identifica com alguma situação familiar ali retratada. Certamente, eu, você e quem conhecemos já nos vimos em alguma cena que poderia estar em This Is Us.
Eu me vi muito no drama de Randall, o filho adotivo de Rebecca e Jake, que consegue conhecer seu pai biológico, William, quando este enfrentava um câncer terminal. Nossas histórias são totalmente distintas, mas compartilhei a dor de ver alguém que amo muito partir cedo demais.
É fato que existem gatilhos e se você estiver na TPM ou enfrentando um momento delicado, melhor evitar. Eu preferi seguir, mesmo entre lágrimas, e fui surpreendida pela sutileza da atuação de um ator que não conhecia: Ron Cephas Jones, que interpreta William.
A série já valeria a pena só pelas cenas em que ele aparece, na primeira temporada. Mas são inúmeros os motivos para você assistir This Is Us e você só vai descobrir se fizer como eu: apertando o play.
Na minha convivência quase diária com os Pearsons, seja na tela da TV do quarto dos filhos ou no iPad com a bateria meio capenga, aprendi a acolher mais minhas fraquezas, meus medos e meus erros.
Valorizei ainda mais os privilégios que tive e tenho. Reconheci a bênção de ter convivido com minha mãe por 44 anos, 2 meses e 17 dias, e ainda ter meu pai vivo e operante! Honrei cada minuto dos 24 anos – e contando – compartilhados com meu marido, parceiro, amigo e pai dos meus filhos. Agradeci por ter sido escolhida por três vidas para abrigá-las em meu ventre, mesmo com uma delas tendo virado anjo.
Enfim, This Is Us é um encontro comigo mesma e com os meus sentimentos e minhas emoções. Nesta semana, estreou a sexta e última temporada da série, mas eu não tenho pressa pra chegar lá. Se você também quer apreciar mais a jornada – sem querer antecipar o destino – , dá o play e vai junto com os Pearson.
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