Já consigo sentir aquele cheirinho do pernil assado do meu sogro no Natal! Aquela berinjela espetacular, que sempre tem em abundância e minha sogra me separa um pouco para eu seguir comendo mais alguns dias. Chester, bacalhau, peru, tender, frutos do mar, farofa, purê de maçã, salpicão, filhoes (fillos???? massa portuguesa doce frita), sorvete de leite condensado com calda de chocolate, frutas da época, balas de brigadeiro, pavê… a minha lista é longa.
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Esse ano vai ser diferente! Ele não está mais aqui… esta é a realidade para mim e para tantas outras pessoas que conheço, e quantas que não conheço?! Será diferente… não poderei me reunir com minha numerosa família… quantas pessoas não irão se reunir por causa de medo, insegurança, precaução diante da pandemia.
As festas de final de ano têm muitos significados e interpretações, cada um tem a sua percepção. Religioso, renovação, celebração, reunião, comilança, encontro, abundância, exagero. As comidas servidas nas festas são mais do que alimentos para nutrir, significam prazer, comunhão, conexão, compartilhar, celebrar… Quase não consigo falar o que devo. Ou, será que devo falar? Não sei se faz sentido para mim.
O sentido de comer para cada um é muito peculiar. Esse sentido foi formado desde que esse “um” (“ser”) estava na barriga da mãe, foi influenciado pelo modo que ele foi amamentado, ou não, que começou a comer e por absolutamente tudo o que ocorreu na sua vida. Enfim! Por isso eu prefiro ajudar as pessoas de outras formas, e não orientando sobre o que deve ou não comer.
Nessas festas, leve em consideração o (alimento) que você gosta! O (alimento) que te traz sentimentos de prazer, acolhimento, memórias afetivas, que te deixa à vontade… Não se preocupe em controlar o quanto vai comer, nem se vai engordar ou emagrecer… sinta o momento, envolva-se, deixe-se levar. Comer sem culpa é o melhor método para manter-se saudável.
Se fizer sentido para você, eu posso te orientar: não planeje fazer uma “orgia” alimentar, chutar o pau da barraca, enfiar o pé na jaca, não há necessidade. Você pode comer/experimentar um pouco de cada prato que será oferecido, sem cometer exageros. Repita o que estiver mais delicioso, o que for imperdível…
Divida. Isso mesmo, divida a comida que sobrar com seus familiares. Pode ser que você seja chamado para alguns encontros de comilanças, é comum nesses dias. Vá. Você pode fazer escolhas alimentares ótimas em vários encontros com comidas deliciosas (faça mesmo), e quando não puder, tá tudo bem. Bebida alcoólica? Com moderação não tem problema. Assim, beber todos os dias, do 24 de dezembro ao 1º de janeiro me parece um pouco demais, rs. Escolha!
É disso que se trata, de escolhas. Não é sobre o que comer ou deixar de comer, mas sim de ter consciência para fazer boas escolhas. E isso não é novidade para você, é?! Então, coloque em prática, sem cobranças, a sua capacidade de escolher, as decisões sobre o que você come são suas, assim como a responsabilidade (não a culpa!) do que vai acontecer após essas escolhas. Com alimentação também pode funcionar assim, ok?!
Ah, não posso esquecer: mesmo até chegar o Natal, nos dias entre as festas e depois do Réveillon, qualquer momento é bom para que a sua rotina alimentar habitual (e saudável) seja mantida! Ou seja, vida que segue, não é mesmo?
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