Semana passada falamos sobre os desafios para se manter no mercado de trabalho após os 50 anos. Essa semana vamos continuar nesse tema, mas vamos ver o outro lado: O que as empresas esperam? Do que elas precisam? E o que temos que fazer? O que elas buscam? Que habilidades devem ter? São muitas perguntas que nesse momento devem passar pela cabeça de milhares de pessoas não é mesmo?
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É muito normal que as empresas esperam dos profissionais com mais de 50 anos comprometimento, mais experiência e inteligência emocional, que sejam mais engajados e atualizados.
Assim elas poderão ter um time que conseguirá pensar em várias possibilidades e mercados, e isso atualmente é visto como um ponto estratégico para os negócios. Olha quanta evolução hein minha gente: O que antes era considerado velho agora é estratégico. E temos que comemorar e muito, porque certamente para alcançar isso, muitas pessoas lutaram e provaram que todos independente da idade conseguem acompanhar as mudanças, sejam elas pessoais, de estudo e tecnológica. Não importa, o que importa são as pessoas e do quanto elas são capazes de evoluir.
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E no que as pessoas mais maduras são mais aptas? Oras no seu poder de persuasão, em passar mais confiança e uma comunicação mais assertiva com clientes, pois ao longo do tempo aprendemos como lidar com os vários tipos de pessoas e isso acrescenta muito mais bagagem para tarefas difíceis ou que exigem um pouco mais de tato.
Outro fato também é um maior comprometimento com suas obrigações e consequentemente com a empresa, além de possuir uma cultura corporativa mais apurada.
O fato é que devemos comemorar toda essa transformação do mercado, e a visão mais ampla do que já foi um preconceito e agora é um diferencial: ter pessoas mais velhas em seus quadros de funcionários e destacar toda a sua importância, e acima de tudo valorizar toda a sua experiência!
E para quem precisa de uma inspiração sempre recomendo o filme “Um senhor estagiário”: Ele nos mostra o desafio para o personagem Bem Whittaker voltar ao mercado de trabalho depois de aposentado. Ele vai ser estagiário sênior em um site de moda. Ben logo se torna popular entre seus colegas de trabalho mais jovens, incluindo Jules Ostin, a chefe e fundadora da empresa. E seu charme, sabedoria e senso de humor o ajudam a desenvolver um vínculo especial além de uma bela amizade com Jules.
E ainda podemos nos inspirar e aprender com as lições que o filme nos deixa:
A primeira delas é o Aprendizado mútuo: Para mim é um dos mais importantes: cada geração tem muito a aprender com a outra. Quando ele começa o programa de estágio, Jules ainda se mostra reticente com a presença de Ben, mas logo percebe que sua experiência poderá trazer a ela muitos conselhos uteis. E não apenas ela, todos: inclusive o próprio Ben se surpreende com a determinação dela e acaba aprendendo novas habilidades, inclusive como usar as redes sociais.
A segunda é estar aberto a novas oportunidades: Apesar de ter sido um executivo de sucesso e já ter percorrido um longo caminho em sua carreira. Mesmo assim, ele se abriu para uma oportunidade de ingressar como estagiário em uma nova empresa, em uma área de atuação nova e totalmente diferente da qual ele estava acostumado a atuar. Ele poderia ter se fechado e não ter aceitado a oferta por já se achar mais qualificado que o trabalho, poderia ter se recusado a se rebaixar ao nível de estagiário, mas ao contrário: ele aceitou a oportunidade como forma de vivenciar novas experiências, e nunca se colocou como alguém que já sabia de tudo e não estava disposta a aprender. E como resultado, se divertiu, conheceu novas pessoas e preencheu seu tempo, e o mais importante: não se sentiu sozinho e ganhou um trabalho super agradável.
E vamos a terceira lição que é Saber lidar com as diferenças: Sim, pois fica muito claro já no primeiro dia de trabalho. Muitos jovens, com vidas muito diferente da sua, o que dá para ver já nos seus aparelhos eletrônicos, nas mídias que usam para se informar e até nas roupas. Mas o nosso querido personagem ao invés de mudar para se encaixar no ambiente (o que as vezes pode se transformar em ridículo), ele se mantém fiel ao seu estilo, e acaba sendo reconhecido pelos colegas, e ele não rejeita os costumes das gerações mais novas. E logo começam a trocar conselhos e dicas e o que poderia afastá-los, acaba por aproximá-los ainda mais.
São lições que cabem perfeitamente para qualquer um de nós, e nos mostra como devemos aproveitar as oportunidades, as trocas de experiências, aprender a lidar com várias gerações e o principal: sem preconceito, pois cada geração tem algo de bom para aprender com a outra.
Mas para isso temos que estar predispostos a simplesmente aprender!
Espero que gostem a aproveitem essas lições maravilhosas e o principal é ter leveza no dia a dia!!
Ótima semana 
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Segundo Tempo com Selma Cabral
Selma Cabral- Diretora e Consultora de Turismo e Eventos na Empresa Turismo & Ideias e Colunista e Mentora para Negócios no portal 40emais.
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