A dieta plant based nada mais é do que uma dieta baseada em vegetais, e esse termo é utilizado para designar práticas alimentares compostas principalmente por alimentos vegetais in natura, como frutas, hortaliças, cereais (integrais), leguminosas, oleaginosas, e reduzido consumo de carnes, ovos e laticínios. Ou seja, não é como excluir necessariamente alimentos de origem animal do cardápio (e tornar-se vegetariano), mas, sim, reduzir, especialmente o consumo de carnes (vermelha!).
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A pergunta mesmo é: por que se fala tanto nisso? Os motivos são vários. Saúde e sustentabilidade são os mais óbvios. Saúde, pois sabe-se há algum tempo que pessoas que praticam dietas a base de vegetais apresentam menor risco de desenvolverem doenças coronarianas, diabetes, alterações nos lipídeos sanguíneos (colesterol), diversos tipos de câncer, doenças intestinais… a lista não é curta e o papel da dieta é preventivo.
No que tange a sustentabilidade está relacionado aos gastos de recursos e danos ao planeta para a criação de animais para consumo humano (espaço, água, gases, energia), o que é muito prejudicial para toda a humanidade.
De forma geral, apenas para deixar claro, não estou tentando convencer alguém a se tornar vegetariano. Aqui vai bem além disso. Penso que o conhecimento sobre o assunto poderá contribuir para o aumento do consumo de vegetais, que entre os nossos é bem abaixo do recomendado.
É fato que não é a exclusão de carnes ou alimentos de origem animal que trará benefícios à saúde, mas, sim, o aumento considerável do consumo de frutas, hortaliças, cereais, leguminosas, sementes e nozes (in natura). Ou seja, as evidências denotam que mesmo em práticas alimentares que mantém algum consumo de carnes, mas que tem um elevado consumo plant based, o efeito protetor à saúde ocorre (só que não ao meio ambiente).
Com o aumento do preço das carnes no Brasil, a população fica mais propensa a optar por outros alimentos para compor o cardápio. Um exemplo de refeição principal adequada nutricionalmente é o arroz (integral) e feijão, acompanhado de cogumelos, somados à uma bela salada com folhas e outros componentes crus (cenoura, pepino, rabanete, tomate, cebola) e uma granola salgada para trazer crocância.
O que não faltam hoje são opções deliciosas e variadas para um cardápio mais baseado em vegetais, em que encontramos desde um “hambúrguer” e “kibe” totalmente veganos ou tradicionais adicionados de ingredientes vegetais.
Saúde, sustentabilidade e economia são, na verdade, ótimos motivos para uma mudança nas práticas alimentares. Não é certo mudar radicalmente a sua dieta de um dia para outro. Mas é preciso, sim, refletir e incorporar novos alimentos vegetais para alcançar os benefícios da alimentação plant based.
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Marina eu acompanho bem o desenvolvimento desses produtos e o que noto as vezes na composição é o uso exagerado de aromatizantes, alguns temperos prontos, principalmente nos produtos comprados prontos. Não seria também ruim?