Coisa rápida. Uma fugidinha do corpo, apenas. Uma breve flutuada por aí… Preso pelo fiozinho. Para saber voltar. Sem tranco. Bem de mansinho… Afinal, são tantas coisas boas, ainda, pra se fazer com este corpo falível, mas muito sensível. Desfrutando todo prazer possível. Beber, comer, cheirar uma flor. Olhar o horizonte. Tocar o chão. Fazer amor…
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Além disso, ainda é um corpo bacana. Semi usado. Às vezes, cansado. Necessitando remédios e alguns reparos. Exames de rotina. Fruto do excesso de gordura e adrenalina. Mas conservado. E olha que já curtimos um bocado… O que encanta, no entanto, é a ideia da libertação. Leveza! Sem usar os pés, nem as mãos. Voo da alma. No vão de outra dimensão…
Eu iria, com certeza, para perto do mar. Olhar lá do alto o imenso oceano. As ondas gigantes e seus vagalhões… Ou passaria rente, somente, seguindo os cardumes e as correntes. Indo e voltando. Com golfinhos acompanhando… Iria também até as matas fechadas, cachoeiras e florestas. Passando pelas frestas. Pousando leve como um nada, nos galhos finos, ao lado da passarada.
E voaria, por fim, até as cordilheiras. Sentindo aquela vertigem. Rasante livre. Mas, sem o frio da neve. Tudo breve. Num só instante. Ou, seria ir muito distante? Melhor ficar mais perto, vai que desperto…
Mas se tivesse mais um tempinho, uns cinco minutinhos… Ia cortando as nuvens do céu, me esgueirando até o fim do arco-íris, até vislumbrar, eternizadas, as pessoas que amei e que lá vivem…
Depois voltaria com o fiozinho! Voando rapidinho… Quase um passarinho!
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