Será que devemos buscar culpados por aquilo que não deu certo?


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Quando pensamos nas emoções e nos comportamentos indesejados que temos e queremos mudar, muitas vezes pensamos nos familiares que vieram antes e que esse comportamento pode ter vindo dessas pessoas. Neste caso pode haver, no primeiro momento, um enorme desejo em culpar principalmente nossos pais pelo ocorrido. culpados

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E por que essa culpa ou responsabilização, em grande parte das vezes, é colocada em cima da mãe? Talvez porque é ela que está mais presente na infância dos filhos na maioria das famílias. 

Partindo do princípio que, para gerar um bebê, é necessário um óvulo e um espermatozoide, uma criança recebe as características hereditárias da mãe e do pai. Além disso há a influência do ambiente que esses pais e filhos experienciaram. Se viveram em um ambiente tranquilo com amor e presença tendem a passar isso para seus descendentes um ambiente harmonioso e protegido. Caso contrário podem transmitir sentimentos de desamparo, medo e insegurança. Pensando assim, a responsabilidade com o que acontece com os pequenos é da mãe e do pai e não somente da mãe. 

Segundo a visão sistêmica de Bert Hellinger, não cabe aos filhos julgar os pais pelo que fizeram com eles ao longo da vida, pois esses pais fizeram o que podiam e sabiam com a consciência que tinham no momento que agiram de determinada maneira. Provavelmente repetiram comportamentos de seus pais e antepassados. Quando esses pais fazem algo de muito ruim com esses filhos, normalmente existe um sentimento de muita revolta e raiva e isso dificulta a aceitação, por parte dos filhos, desses pais do jeito que foram ou são. Aceitar não é concordar com o que aconteceu e sim olhar para esses pais com empatia para começar a entender o que os levou a agir de determinada maneira. 

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Viver no passado não vai resolver a situação. O que sugere a visão sistêmica é que esses filhos olhem para esse passado de uma maneira mais consciente e empática para começar a ter uma vida com mais tranquilidade e paz interior. Assim não buscam culpados por aquilo que foi indesejado e tanto incomoda na vida. Esse processo de amadurecimento acontece com o tempo e proporciona viver mais o presente, pois é nele que as reflexões, as análises, os aprendizados e as ressignificações dos fatos acontecem.

Saiba que por meio da Constelação Familiar e da Terapia Sistêmica é possível descobrir e entender dinâmicas familiares e, assim, ressignificar esses fatos por meio de falas e movimentos sistêmicos. Para saber mais sobre a visão sistêmica e sobre meu trabalho como Consteladora Familiar, Terapeuta Sistêmica, Praticante da PNL, Autora e Coach, por favor acesse o site:  https://www.elisborsoi.com. Atendimentos online.

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Elis Borsoi

Terapeuta Sistêmica, Consteladora Sistêmica Familiar com bonecos, Treinadora de Pessoas, Palestrante, Coach e Master Coach em Programação Neurolinguística.

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