Ao longo da vida temos muitas perdas. Perdemos dinheiro; tempo fazendo coisas que não gostamos; pessoas e animais que amamos; oportunidades; saúde, quando temos hábitos não saudáveis, como: ficar sedentário, comer alimentos que fazem mal à saúde, fumar, beber em excesso, ficar estressado durante todo o tempo.
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Por outro lado, temos ganhos como aprendizados, resiliência, conhecimento de pessoas que fazem a diferença na nossa vida, apoio da família e dos amigos que estão dispostos a nos ajudar nos momentos bons e também nos momentos desafiadores.
Perdas e ganhos fazem parte da vida e é sempre importante ter a consciência que quando mudamos ou quando há uma mudança da qual não temos controle, temos grande probabilidade de perder algo.
Para minimizar esse sentimento de perda ou de culpa por termos feito algo que não trouxe o resultado desejado, podemos pensar que fizemos o que podíamos com a consciência que tínhamos naquele momento. Importante também evitar comparações de nosso “eu” de hoje com o “eu” de dias, meses ou anos atrás. Assim, evitamos arrependimentos e sentimentos de perda.
Quando pensamos na morte de um ente querido podemos pensar que poderíamos ter feito algo diferente por ele, mas isso vai apenas agravar o sentimento de perda e tristeza.
Segundo Bert Hellinger, no livro “A fonte não precisa perguntar pelo caminho”:
“Quando alguém se censura por causa da morte de familiares e diz: “Se tivesse tomado mais cuidado, isso não teria acontecido” ou quando se sente culpado porque sobreviveu, enquanto outros morreram, então não pode vivenciar a força do destino e estar de luto de forma condizente. Ou quando censura os responsáveis e se indigna, dizendo interiormente: “Poderia ter sido diferente se isso ou aquilo não tivesse sido assim”. Não se dá conta de que o destino atua de maneira diversa. Ele atua também através dos envolvidos. Eles também são tomados a serviço pelo destino. Por isso, não importa o que aconteça nesse sentido, para os atingidos é o adequado. Não pode ser diferente e não poderia ter sido diferente. Então nos submetemos ao destino tanto no bom quanto no mau, com a mesma postura. Somente assim é que os sobreviventes podem se despedir dos mortos, tornando- se livres para as suas próprias vidas.”
Quando um filho perde um pai ou uma mãe, uma maneira de honrar essas pessoas é dizer a eles: “Querido papai ou querida mamãe, você continua a viver em mim, vou guardar você no meu coração e vou viver de uma maneira que você possa se alegrar com isso.” Por isso é importante carregarmos os nossos pais dentro de nós e, segundo Hellinger, desta maneira estamos agindo com honra perante eles.
Honrar os pais e dar a eles um bom lugar no nosso coração é a melhor maneira de mostrar a eles que estamos no processo para fazer novas escolhas e para usufruir a vida com mais consciência, alegria e plenitude.
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