Tomando a vida por meio da força do pai


Pai

Quando somos gerados, herdamos metade da genética do pai e a outra metade da genética da mãe através das células: óvulo e espermatozoide. Segundo a visão sistêmica de Bert Hellinger, herdamos também características epigenéticas deles e dos antepassados, que são cruciais ao longo da vida, pois são elas que contribuem com os pensamentos, sentimentos, emoções e comportamentos que temos ao longo da vida.

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O pai é o responsável em enviar o filho(a) para a vida e para o mundo. Enquanto a mãe dá a segurança e o conforto, o pai mostra para o filho(a) o lado aventureiro para que ele(a) conheça o que é diferente e se arrisque nas brincadeiras com resiliência. Quando não há um pai presente, a mãe ou outra pessoa pode fazer esta função paterna. 

Quando uma criança não tem esta função, ela pode vivenciar na fase adulta dificuldade em ter foco, em planejar e em como lidar com as frustrações da vida. O adulto pode ser imediatista e ter dificuldade em aceitar suas limitações. Situações que fazem parte da vida, mas acabam sendo um grande fardo para esse adulto.

Segundo Bert Hellinger, quando uma criança aceita seus pais como são e diz “Eu sou meus pais”, está em paz consigo mesma e tem mais probabilidade em conquistar o mundo, quando adulto, e realizar objetivos por meio de planejamento, ações, persistência e resiliência.

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Reverenciar e tomar a força do pai é não julgá-lo pelas coisas que não foram boas, é dar um bom lugar para ele no coração ficando apenas com o lado saudável dele. 

Se você estiver disposto(a) a tomar seu pai (aceitá-lo do jeito que é sem julgamento), eu o(a) convido a ficar em um lugar tranquilo e confortável. Relaxe, feche os olhos, faça três inspirações e expirações bem profundas, foque no seu coração. Imagine seu pai na sua frente e diga: 

Querido pai, gratidão pela vida que você me deu! A vida que recebi foi suficiente. O que não recebi de você, vou buscar por meio da minha dedicação e do meu comprometimento. Por amor e homenagem a você, eu desfruto a vida que chegou até mim através de você com resiliência, alegria e sabedoria. Você é o grande e eu sou o(a) pequeno(a). Se eu carreguei, por amor, algo seu e que não me pertence, neste momento eu lhe devolvo com respeito. Eu tomo a vida que veio de você e lhe dou um bom lugar no meu coração!”.

Continue focando na sua respiração e inspire toda a força que veio dele.

Espero ter contribuído com mais esse texto e exercício sistêmico, e, se quiser saber mais ou agendar uma Constelação Familiar Online para vivenciar esse processo transformador de maneira personalizada, fico à disposição nas minhas redes sociais/whatsapp por meio do site: https://www.elisborsoi.com/.

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Elis Borsoi

Terapeuta Sistêmica, Consteladora Sistêmica Familiar com bonecos, Treinadora de Pessoas, Palestrante, Coach e Master Coach em Programação Neurolinguística.

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