Esta semana ouvi a música “Epitáfio”, gravada pela Banda Titãs, e acredito que aconteceu em um momento bem propício na atual situação que vivenciamos. Epitáfio é a frase escrita no túmulo para homenagear a pessoa sepultada naquele local. Normalmente são utilizadas placas/lápides em mármore ou outro material.
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A letra desta música diz:
“Queria ter amado mais… Queria ter aceitado as pessoas como elas são… Queria ter complicado menos, trabalhado menos. Ter visto o sol se pôr.”
A música nos faz refletir sobre as coisas que podíamos ter feito ao longo da vida e que podem causar arrependimentos. A pandemia nos remete a isso, pois percebemos que o autoconhecimento, os relacionamentos e o contato com a natureza são diamantes valiosos na vida. Estamos tendo a oportunidade de nos relacionar mais com nós mesmos e com os familiares que moram na mesma casa de uma maneira única e talvez inédita.
Mas, será que estamos amando as pessoas como gostaríamos de amar?
Será que estamos amando de maneira saudável e consciente ou estamos amando de maneira doentia? Quando amamos de maneira doentia e cega, somos leais à consciência do sistema familiar que pertencemos.
Um exemplo: Você se relaciona com um(a) parceiro(a) que é comprometido(a), adorável com você e você sabota o relacionamento traindo ou destratando esse(a) parceiro(a) e não entende o motivo. Uma possibilidade é que você teve ou tem pais, avós e/ou outro antepassado que não foi ou não é feliz no relacionamento afetivo e, por lealdade a esse sistema, você tem comportamentos que prejudicam esse relacionamento.
É como se você, inconscientemente, falasse para si: “Se eles não podem/não puderam eu também não posso. Não sou merecedor desse amor”. Desta forma, você pratica a lei sistêmica do “Pertencimento” de maneira cega e doentia.
Para amar de maneira consciente é importante olhar para seus pais e antepassados e dizer a eles: “Por amor e homenagem a vocês, eu faço diferente, eu aceito este amor de maneira saudável e desfruto a vida com mais alegria e plenitude”. Desta maneira continua pertencendo a esse sistema familiar de uma maneira mais consciente.
Na visão sistêmica quando você aceita uma pessoa como ela é pratica o não julgamento e olha para esta pessoa e para os antepassados dela com amor e honra. Importante ressaltar que aceitar não é, necessariamente, concordar com o que essa pessoa fez. Aceitar pais e antepassados é entender que eles fizeram o que podiam e sabiam com a consciência que tinham no momento que tiveram os comportamentos que não foram saudáveis. É olhar além deles e enxergá-los com todo respeito e gratidão. É entender que a vida chegou até você graças a essas pessoas. Este é um movimento saudável de tomar a força dos pais no coração e que pode ser vivenciado em uma Constelação Familiar.
Espero ter plantado uma sementinha na sua consciência para que você vivencie o amor mais saudável e evite se arrepender de atitudes que fez ou que deixou de fazer. Espero também ter contribuído, por meio desse texto, com a criação de laços conscientes de amor nos seus relacionamentos.
Para saber mais ou agendar sua Constelação Familiar Online para vivenciar esse processo transformador de maneira personalizada e única, estou à disposição nas minhas redes sociais e no site: https://www.elisborsoi.com/.
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