Quando uma criança tem pais ausentes por diversos motivos – ausência física, porque trabalham muito ou porque foram embora, ou ausência emocional – cresce com o sentimento de que não foi amada. Na vida adulta, pode ter baixa autoestima, achar que não merece ser amada e, muitas vezes, sente que é incapaz de amar. Segundo o autor Bob Hoffman, esta criança adota sentimentos assim na tentativa de que seus pais a ame se ela for igual a eles, ou seja, acredita que não seja capaz de amar também. Hoffman chama esse sentimento de “Síndrome do Amor Negativo”. Sentimento masoquista e inconsciente que uma criança carrega até a vida adulta e faz com que repita esta dinâmica em diversos tipos de relacionamentos.
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Crianças que são colocadas para adoção têm grande probabilidade de serem adultos que não confiam nas pessoas, pois podem pensar inconscientemente: “se não confiei na minha mãe que me deixou, como confiarei nas outras pessoas?”. O mesmo pode acontecer com crianças que não aprenderam a confiar nos pais ou se estes desconfiavam delas.
Pensando agora em uma situação bem oposta. Um pai ama muito uma filha e faz tudo por ela e a superprotege. Essa criança pode crescer e se tornar uma mulher incapaz de aceitar um relacionamento amoroso, pois pensa que não pode deixar ninguém se aproximar dela, pois pensa que ninguém pode amá-la mais que o próprio pai.
Esses e outros conflitos se tornam um ciclo vicioso. Nascem na infância para que esta criança sobreviva no ambiente em que vive. Infelizmente, os pais repetem conflitos vividos por eles mesmos na infância com seus pais. Não conseguem dar aos filhos o que não tiveram e não conseguem honrar suas essências, segundo o autor.
Como fala a cantora Elis Regina na canção “Como nossos pais”: “Ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais”. Por mais que neguemos, repetimos comportamentos inconscientes e automáticos dos nossos pais. E você, já pensou quais são os comportamentos automáticos que você repete do seu pai e da sua mãe? Podem ser comportamentos bons e não tão bons como: motivação, carinho, comprometimento, impaciência, intolerância, raiva, nervosismo, medo, algum vício.
Quando temos a consciência de quais comportamentos indesejados repetimos, estamos no caminho para nos libertar disso. Uma maneira para percorrer este caminho é ter compaixão, compreender e aceitar os pais do jeito que são com suas virtudes e fraquezas, pois eles também sofreram com suas dinâmicas na infância. Importante ressaltar que aceitar não é concordar, é dizer sim a tudo do jeito que foi, pois não podemos mudar o passado. Desta maneira, amamos os pais do jeito que são e agradecemos a vida que eles nos deram.
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